Um novo meteorologista Bafato-descendente!

Weather Forecast for Europe - Portugal

By Bernardo Fonseca C. Silva

Jogo do «toque»

Sei bem que para as raparigas não diz nada. Mas para a rapaziada, diz muito, foi uma autêntica escola de como jogar bem futebol.

Era simples, fazia-se baliza nos portões de lados opostos da rua.
Só podias tocar uma vez na bola, ou seja, quando rematavas tinha que ser bem colocado para impedir que o adversário pudesse rematar de volta com perigo...

Jogar com um só toque é de facto uma virtude de qualquer jogador... Todos os trunfos eram possíveis. Havia os que usavam da força, com cada petardo... outros, bolas bem colocadas ao cantinho... outros apostavam na defesa... não arriscavam sair da baliza...

Um dia destes queria explicar ao meu filho como passava horas e horas a jogar ao «toque», fosse com o Miguel Calvo, o Fernando, ou com os putos da rua «2»...

Mas deparei-me com uma séria dificuldade: Como aparecer na rua a chutar contra o portão de um vizinho???

Hoje em dia é impensável... as mentalidades são outras... ninguém toleraria tal coisa.

Desisti... e lá foi o puto para casa meter-se fechado na playstation... no messenger...

São outros tempos... os nossos filhos jamais viverão o que nós vivemos!

Abraços!


JPF
«Joãozinho»

Mitó ....

Por vezes o vento sopra em seu jeito de coisa de deus. Deve ser assim, tem de ser assim, pois esse vento não tem o som que aprendemos nos contos nem faz dançar as folhas das árvores, é apenas o vento feito coisa livre e vem somente buscar-nos e levar-nos de volta ao encanto dos dias em que ao sol aprendemos os nomes. Os nomes das coisas e os nomes das gentes que deixamos ser nossas, que queremos guardadas em cantinho nosso.
Quando o vento de repente nos parece chorar, olhamos para dentro de nós e entendemos como podemos voar com ele. Como voam os pássaros e os sonhos sem fim que nos atrevemos em pequenos.. e todos olhamos o Céu. E sabemos que lá voltarão os dias em que fomos, em que soubémos ser uns dos outros, em que ousámos rir e ter medos.

Até um vôo de novo a teu lado, passarinho que me inventaste o nome de Mingos ... agora que de novo me deste o sabor de nossos choros e risos de meninos..

Rui Pereira pediu-me para meter estas fotos

Viveiros, anyone?

Quem conhece alguém?

da esq. para a direita:
Fernando Palma+Gabriela Oliveira, John Boy+Paula,
Guida(eu)+Miguel Maria, Jorge, Tó Mané, Elsa+Salreu - Viveiros em 1978



apenas alguns: mordomo, Fernando Palma, João Leitão, Tò Mané, Carlos Santos, eu, Gabriela, John Boy, Paula, Elsa, Rui, João Melo...quem conhece alguém? Vê-se mal eu sei..

viveiros's gang go to Costa
Alguém conhece?




eu e Gabriela posing 4 the pic



Conimbriga - nas janelas de cima-eu e Miguel ou João (?), à direita-Gabriela, em baixo-Carlos e à direita-Tó
ao fundo - guitarradas com Zé Luis ou John Boy..(?)

Gabriela e eu taking some sun


guitarradas com Zé Luís Ferreira e Carlos

O nº 39

Na falta de novas imagens, aqui ficam umas mais antigas!!!

Foi assim que começou o nº39 da Rua Cidade de Bafatá, estávamos no início dos anos 70...

Para mais tarde recordar!

B. Mathez

João Nascimento faz apelo: «Não deixem morrer o blog»

joao.nascimento to me

show details Feb 25 (1 day ago)

Reply

Boas,

Peço desculpa pela intromissão na "vossa rua".

Encontrei por acaso o blog e tenho passado um tempo excelente a ler e a recordar...

Eu morei na rua em frente - Rua Vila de Teixeira Pinto. Não conheço ninguém dos referidos nos posts, exeptuando claro os Srs. metereologistas. Naqueles tempos eramos muito territoriais... :-)

Mas aparecem referências a lugares e a pessoas que marcaram uma época naquelas redondezas. Se me for permitido prometo dar conhecimento de algumas delas...

No entanto, e para já, queria tirar uma dúvida, que é ao mesmo tempo um apelo. Apareceu em determinada altura no blog a Teresa Rego que vive em Estocolmo. Acontece que andei na Damião de Góis com uma Teresa (Paula Gonçalves) Rego. Isto foi nos anos 75-76 e 76-77. Não sei porquê, mas foi só este e outro nome completo de colegas que ficaram gravados.

Confesso que a memória das feições é extremamente vaga, ao ponto de as fotos dela no blog não conseguirem tirar as dúvidas. Por isso fica aqui o apelo.

Parabéns pelo excelente blog. Não o deixem morrer...

João Pedro Nascimento





Bem, eu já lhe respondi por mail!

Não deixar morrer como, se já é cadáver...
é verdade que o processo de putrefacção é mais lento no mundo virtual, digamos que já está preservado como os antigos faziam...

Mas daí a ter vida... vai um grande passo!

Sinceramente não sei se voltará a viver. Os 3 dias da ressurreição passaram há muito,mas talvez o processo no mundo virtual seja mais lento, talvez daqui a 3 anos...


Abraços e felicidades para todos!

(Digamos que dei um choque eléctrico no cadáver... só pra ver no que dava...)