"Rua do tamanho do Mundo"

"Rua do tamanho do Mundo"

sábado, 25 de agosto de 2007

A "Balada dos C(apit)ÃES da areia".
















A "Balada dos C(apit)ÃES da areia".

Quem não acordou inúmeras vezes? Porque o cão do vizinho ladrava a noite inteira!!! Quem é capaz hoje em dia de entrar num quintal sem saber primeiro se tem um cão? Será que existem muitos Bafatenses com medo de cães? Quem na rua não levou a sua dentadinha na perna? Quantos "Jacós" foram corridos pelos cães? Quantos cigarros passearam? Quantos foram corridos à pedrada? Quantas festas tiveram? Quantos foram envenenados em defesa das casas? Quantos morreram atropelados? Quantos donos tiveram? Quantos sustos pregaram? Quantos namoros tiveram? Quantos...?
Já aqui foram relembrados muitos cães da Bafatá, mas em memória dos mesmos, aqui deixo as fotos dos meus cães, que tanto me acompanhara em inúmeros momentos.

O primeiro, talvez poucos se lembram era o "Snoopy", Salsicha, meigo e terno, infelizmente apareceu morto na Av. M.G. da Costa. O segundo o "George", Cocker Spaniel, traiçoeiro e que mordeu em algumas pessoas da rua!!!, também morreu atropelado na mesma Avenida. O terceiro o "Rufy" , Epagneul Breton, ensinei-o a fugir da Av. viveu até aos 16 anos, o que nos deixou grandes memórias e saudades, por ultimo o "Pifo", Retriver Lavrador, fiel ao seu dono que já não é Bafatense mas que volta e meia ainda vai visitar o nº13.
Outra das características do Bairro foram os cães que por ali passaram, efectivamente os quintais proporcionaram a muitas famílias a possibilidade de ter cães e para além do convívio das pessoas, também existiu, o relacionamento com os animais.
Relembro aqui, alguns cães fantásticos:
O "Brownie" do nº15, o "Dchef" do nº17, a "Chaina" do nº11, a "Maya" do nº9, o "Lord" nº13, a "Diana" do nº11, o "Tintim do nº5, o "Strong" do nº 8, o "Toy" do nº?, o "Lupo" e outros que já não me lembro dos nomes. Lembro-me ainda do cão do Miguel Calvo que era mau como as cobras!!! O cão pastor Alemão dos Stones e dos Altininos, que atacara uma das empregadas...e dos imensos "Lulus" da Estefânia...e mais havia...hoje sei que já há novos habitantes... os Calvos do nº19 têm um Retriver (que não sei o nome), o Manuel Brito do nº4 tem dois (que também não sei o nome), enfim eles por lá continuam!!! Que bom!!! Aproveitem bem os canteiros e os relvados dos quintais!!! Mas atenção cuidado com a Avenida.

Tenho guardado na minha memória e no coração:
O primeiro olhar brilhante que trocamos,
Cada sorriso feliz que sorrimos...
Cada lágrima de alegria...
Cada passeio a teu lado...
Cada palavra dita...
Cada raspanete em festa...
E cada conversa que tivemos...
Seria uma injustiça esqueçer-te...
Saber que me guardas...
Que dormes aos meus pés...
Que me cumprimentas...
Falharam-te as pernas, mas ficas-te nos meus braços...
Cada assobio, uma memória tua...
Correste até ao fim para ficares na minha vida...

Ao meu fiel amigo "Rudolfo"

O capitulo da "Balada dos Gatos" é com a Ligia!!!

25 comentários:

redjan disse...

Becas:

Indispensável este teu post sobre os nossos animais...

E algumas pequenas achegas ... o Strong ( a partir de uma certa altura todos os cães lá de casa eram 'Srong' ) era do nº 10. O pastor alemão dos Stones era o ' Grishka '. E o cão emblema dos Altininos não foi o que esteve ligado ao episódio com a D. Ernestina ... era sim o Farrusco !
O Toy era do nº 12 mesmo ao lado de minha casa! E no 14 vinha a Kricky, uma mini cadela castanha e no entanto refilona que não acabava !! O 'Polo', majestoso pastor alemão dos Nogueira ( nº 31 ) também ganhou o seu lugar na história. E para que a nossa nova Cristina C. Neves não se sinta de fora, cá vai.. os Suiços tiveram uma cadela boxer - ' Susie ' que em conjunto com o 'Polo' fez o 1º Strong lá de casa !

O poema final é..... fantástico!

Janjan

To' Leitao disse...

Os nomes dos caes ...
O Sergio(da Dona Estefanea)tinha um pato chamado Bresnev,uma pata chamada Golda Meyir e um gato chamado Miau Tze Tung.

Anónimo disse...

Tambem tivemos o chester, pastor alemão que foi "roubado" ou "encontrado" por outros donos quando foi atras do autocarro que levava a minha irma Ana. Esse teve mordomias em casa,sim porque era fino o raio do cão! Ainda me lembro quando apareceu o vosso george...e a minha mãe dizia que vocês (perry's) o tinham chamado assim por causa dela chamar o meu irmão na rua...geoooooorge!
Foi?:) lol
Beijos

Anónimo disse...

Alguns dos cães aqui mencionados já não foram "do meu tempo", mas agora o Toy, cão do caraças, tinha cá uma queda para o futebol, fintava a malta muito melhor que muitos de nós... (isto antes de andar a arrastar os 'tintins' pelo alcatrão...eh eh eh )
Abraços e bjs, pessoal

Anónimo disse...

E do cão dos Nogueira, o Polo, também não me podia esquecer, olho aqui para o meu braço esquerdo e ainda vejo a cicatriz (ou tatuagem...eh eh eh )que o sacrista aqui me deixou...
Já agora alguém se lembra da "Perdida", aquela cadela que aterrou na RCB e que nós "adoptámos" ???

redjan disse...

A Perdida ? Que por lá ficou até ser velhinha muito velhinha ? Lembro bem !!

Janjan

Anónimo disse...

E já agora, porque não mencionar a Cafi (acho que era assim que se chamava...), cadela do Pô e do Tico que só se "chateava" connosco quando estávamos a sair de casa (mordia as canelas), nunca à entrada...Não devia ser ao contrário ? Impedir as entradas ?

Alberto Perry da Câmara disse...

In�s,

O nome do c�o creio que n�o teve nada haver com o teu irm�o no entanto, lembro, uma vez que estavamos a chamar o c�o e apareceu � janela o teu irm�o...foi a risada geral!!!


Beijos

Alberto Perry da Câmara disse...

Zé,

Já não me lembro da "Perdida".
Não foi o Pó e o Tico que tiveram um pastor que morreu envenenado? Tenho a ideia que lhe deram um bife com vidros de lâmpada misturados? Mas já não tenho a certeza.

Um ab

BPerry

Anónimo disse...

Becas,

o Pô e o Tico tiveram realmente um "cãozinho" (pequenino...pastor) que se chamava Fózi (posterior à Cáfi-cadela), mas já não me recordo desse episódio do bife

Abraços

Alberto Perry da Câmara disse...

Zé,

De facto fico espantado porque tu tens as marcas todas da Bafatá:
Cabeça rachada!! Cicatriz no braço!!, conta-lá tens mais alguma coisa??

Um abração

Anónimo disse...

Becas,

claro que tenho: as memórias de uma infância que não trocava por
nada...

Um abração ó Russo !!!

Alberto Perry da Câmara disse...

Zé,

Vai chamar russo a outro!!! Vê-lá se queres ficar com mais uma cicatriz!!!

Um abração e vê se para a próxima apareçes no almoço!

Anónimo disse...

Becas,

Podes crer que sim, para a próxima já não saberei à 'posteriori', aqui o blogue tem que cumprir mais uma das suas funções !!!!

E quanto ao russo, ok, é mais louro...eh eh eh !!!!!


Porta-te bem, não te estragues
Abração

Anónimo disse...

Ainda os cães...
Tive um piquenino Bobby, que era branco e castanho, mas a maior parte dasvezes era preto, pois gostava de se coçar roçando-se nos carros e muitas vezes aparecia negro do óleo dos carros...

Mais tarde tivémos um pastor alemão, o Lupo, que foi a minha irmã Paula que comprou.
E que muitos gozavam porque ele nunca chegou a endireitar as orelhas... de facto dava-lhe um ar patusco. Mas não era pera doce. O carteiro e o padeiro ainda se devem lembrar, se forem vivos... o cão era bravo!


E tinha umas proezas notáveis. Uma vez saltou da janela do meu quarto, no primeiro andar...

Abraços!

redjan disse...

Zézinho:

Como é bom rever-te também ... E não te sabia tão marcado ! ;-)

Cristina CN disse...

Se o meu marido vê este post estou feita... é que ele só quis comprar a moradia para poder ter um cão e eu ainda não deixei. Estou sempre a inventar desculpas, no inverno não pode ser porque o cão constipa-se, no verão porque vamos de férias, etc etc. Tenho que ganhar coragem e comprar o cão, mas já sei que vai sobrar pra mim ir passeá-lo às 7 da manhã...

Mat Kearney disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alberto Perry da Câmara disse...

Times,

Não me lembro desse Leão? como era ele, de que cor, andava por onde??

BPerry

Mat Kearney disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
redjan disse...

Lembro-me do Leão perfeitamente ! Sim senhor Times, bem lembrado!

Alberto Perry da Câmara disse...

Lembro-me de um episódio que teve alguma graça.

Um dia estavamos a jogar à bola na rua 1, andavam uns "putos dos blocos" a rondar o bairro acompanhados por um cão de raça ( Doberman).
Era normal, que cada vez que os "miúdos dos blocos" ali transitassem darem sempre o seu ar de "gracinha", sempre para erritar alguém ou roubar qualquer coisa.

Mas desta vez vinham acompanhados de um Dobermam, o que já não era muito normal!. Até que às tantas e não sei porque razão, o cão desapareceu e os miúdos também...Passados alguns minutos os miúdos apareçeram, já sem o cão e perguntaram: "- Pá, por acaso vocês viram um TURBAMEN, por aqui??
Respondeu um de nós: -O quê? Não percebemos?
- Um Cão, um TURBAMEN!!! respondeu o miúdo.
Foi a risada geral!!! Desmanchamo-nos todos a rir!!! - O quê?? Voltamos a insistir!!

Hoje, não à vez que não veja um Dobermam e que não me lembre desta cena!!! TUBERMAN!!!

Ainda estou para descobrir se era uma raça que mistura tubarão com Doberman!!! EH!!EHHHH

Anónimo disse...

Cristina,
tenho o mesmo drama.
A pressão é enorme!
Querem o cão. e eu a evitar, evitar...

Sinceramente, acho que é preciso que alguém tenha tempo para os animais... e manifestamente, tempo é coisa que cada vez vai havendo menos...

Joãozinho»

Anónimo disse...

Olá!

Becas e o teu Rufy (baixinho) apaixonado pela nossa Chyna (alta) quer ela estivesse com o cio quer não estivesse - era lindo!

Ele ficava horas a olhar para ela!!!
Quando ela estava com o cio, tentava, tentava, mas as alturas não eram compatíveis e .... nada feito!

Toda a santa noite vocês tinham de vir buscar o Rufy à casa da minha mãe porque ele passava o dia (e a noite, se o deixassem) a olhar para a sua apaixonada!
Quando o vinham recolher diziam que ele chorava durante a noite com saudades!

E não me esqueço de uma das vezes que o foste buscar que disseste:
- Já viste se os humanos fossem assim, quando a mulher estivesse com o "cio"?
LIVRA!!!!

Beijinho

Alberto Perry da Câmara disse...

Xanó,

É verdade, bem me lembro das vezes que tive de entrar no vosso quintal. Bom! a certa altura já não valia a pena ir buscar o bicho pois sofria mais em casa, doque com a sua amada.
Havia dias que chegava a roer, com os dentes a rede do protão para fugir para o vosso quintal, enfim que grande paixão!!!!