"Rua do tamanho do Mundo"

"Rua do tamanho do Mundo"

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A Rua 1

Cristina CN em férias com tempo para tratar das imagens diz...
Para ilustrar textos anteriores aqui vão algumas fotos (hoje só da Rua 1, em breve mando das outras)


Era este o poste do cesto de basket?




Esta é para ilustrar a descrição das janelas de JPerry (que hera tão bonita :)






Casas nº 1 e 3






Casas nº 5 e 7









Casas nº9 e 11





Casas nº13 e 15



Casas nº17 e 19












O cão da casa nº19 que me pregou um susto de morte quando me apareceu a ladrar, mas é muito simpático :)


24 comentários:

Mat Kearney disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Cristina, gosto imenso das suas fotos!
A minha mãe mora no nº 11, ao fundo da rua, em frente aos Perrys - é incrível como algumas casas estão bonitas, cheias de árvores e flores! No nosso quintal, que já foi rodeado de ciprestes, há buganvílias, uma magnólia, uma glicínia (oferta do pai Esgalhado), um pinheiro do Norte da Europa, uma palmeira, um azevinho e ainda jarros e outros arbustos, isto só na parte da frente da casa! Um jardim sempre muito cuidado e interessante é o dos Esgalhados (nº 7) - vê-se que foi desenhado com muito amor...

Anónimo disse...

Amigos
Como se pode ver nas fotografias que a CCN juntou nas janelas de nossa casa existem umas floreirasim na base que eu não referi.As mesmas resultaram da primeira viagem que a minha Mãe fez à Suiça e Alemanha onde as mesmas adornam todas as janelas.Claro que o meu Pai obedecendo Às instruções superiores, realizou o modelo inspirado nos originais germanofilos e dessa forma se compôs a casa com um adorno que as destingue das restantes, mas que lhes dá um colorido unico.Está desvendado o segredo...
JPerry

Alberto Perry da Câmara disse...

Há um fenomeno interessante, em todas as frentes das casas. Se repararem bem, praticamente quaise todas as casas em tempos tiveram estrondosas árvores nos quintas da frente. Sabem porquê? Existe em todas uma grande caixa de esgoto, que se localiza mais ou menos na direcção da porta principal e que as alimenta. Lembro-me de algumas arvores que já foram à vida, o pinheiro gigantesco dos Salazares ou os Pinheiros dos Esgalhados. Outras hà que ainda existem tal como, a Palmeira dos "Alpinos". Os que não têm é porque tinham medo que as raizes entrassem para dentro das ditas caixas.

Alberto Perry da Câmara disse...

Ia, João, tchiiii, o que me foste lembrar!!!

Como sabes o nosso Pai era bastante rigoroso nas horas de chegada a casa. No período das saídas à noite, um belo dia, já não sei porque razão, eu cheguei muito tarde e tinha-me equecido da chave para entrar, nem irmãos para me abrir as portas. Não havia telemóveis e à boa maneira Bafatense, lembrei-me de tentar entar por uma das janelas de cima do quarto das minhas irmãs. A trepadeira já tinha troncos grossos que permitiam agarrar-me e trepar.
Então no máximo silêncio (porque não podia acordar os Pais), lá começei a trepar, mão aqui pé ali e cada vez mais acima, até que cheguei à floreia. Com a mão esquerda num tronco e a direita na floreira, já estava quaise no fim da malandrice, quando de repente, começo a sentir a trepadeira a descolar-se da parede!!!. Restava a mão direita que por sua vez, também começou a sentir a floreira soltar-se. Em segundos estava em situação de apuros!!!, sem ter onde me agarrar restava saltar para o relvado só que a floreira cheia de terra também vinha atrás!!!
Foi uma sorte!!!, só tive tempo de cair no chão, abrir as pernas e a floreira espetou-se entre elas fazendo um barulhão!!! Tá claro, foram segundos até o pai acordar. levantaram-se os estores e perguntou;

"- Quem está ai?"


Do teu irmão,

Cristina CN disse...

LOLOL
Essa história é o máximo...
Eram frescos, eram...
Mas adorei perceber porque é que eu tenho esta palmeira gigantesca mesmo à frente de casa e que não pára de crescer cada vez mais. Já é a segunda vez que tenho que a mandar podar e são sempre camionetas de folhas que saem daqui. E ela está cada vez maior...
E eu também tinha medo das raizes mas estive a ler umas coisas e as palmeiras não têm raizes muito longas por isso fiquei mais sossegada.
E lá está, a casa da mãe da Clara Martins também tem um pinheiro (lindo por sinal) enorme mesmo à frente mas a palmeira já não é tão grande. Tem tudo a ver com a caixa :) E já agora Clara, o azevinho do seu jardim é mesmo árvore ou tipo arbusto? É que eu também tenho um e acho que nunca chegará a árvore.

Anónimo disse...

Oh Becas, que cómico!!! também tu fazias dessas??
Cristina, quanto ao azevinho, ele já foi árvore, depois parecia ter morrido e mais tarde foi rebentando, agora mais parece um arbusto, mas gostamos muito dele - deixo-vos uma curiosidade: quando viémos de Angola plantámos dois abacateiros que se transformaram em árvores enormes até que um teve de ser cortado - o que ainda lá está, curvado com o peso dos ramos, quase ultrapassa a altura da casa e esteve para aí dez anos sem dar fruto - agora dá peras abacates enormes todos os anos, que fazem as delícias dos grandes e pequenos!
Clara

Mat Kearney disse...
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Anónimo disse...

times, as rainhas-cláudias são verde esmeralda e nunca atingem grandes proporções (a não ser q sejam trangénicas!)- por dentro são amarelo torrado e têm um sabor único e característico, muito doces - é dessa variedade que se fazem as cristalizadas de Elvas q eram vendidas dentro de caixas de madeira q as nossas avós aproveitavam para caixas de costura...bjs, Clara

Mat Kearney disse...
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Alberto Perry da Câmara disse...

Clarinha,

Lembro-me bem das rainha-cláudias do teu quintal, ainda hoje tenho o paladar na memória!!! A tua Mãe ainda tem essa árvore??
Em relação ao teu quintal, vai sair um artigo para a próxima semana sobre os Martins!!!

Times,

Lembro-me também muito bem dessa árvore, era de facto fantástica e dava imensos frutos. Já os abrunhos só os "Jacós" é que conseguiam comé-los com poucas semanas de existência!! Eram de facto muito azedos...Parece que me estou a lembrar dos putos sempre pendurados no muro da Estefánia...Pareciam que não comiam em casa, lembraste? Os "Jacós" deviam ter estomagos de ferro...

Cristina CN disse...

Clara, ai que inveja que eu tenho do abacateiro. Adoooooro abacates. Também tinha um já grandinho no meu quintal mas no ano passado enquanto fomos de férias secou todo :( Eu tenho ideia que eles só dão fruta quando têm outros por perto para polinizarem. Se há um no jardim da sua mãe então ainda vou plantar outro no meu. Pode ser que daqui a uns anitos já tenha abacates.

Mat Kearney disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Respondendo ao Becas: a ameixeira original já não existe há muitos anos, mas a minha mãe plantou recentemente outra que já deu fruto.
Cristina, porque não tenta plantar uma daquela variedade que estão a utilizar no Algarve (existem pomares imensos) - a árvore não atinge grandes proporções e parece dar fruto mais rapidamente - as peras são pequenas e escuras quando estão maduras - nós lá em casa gostamos muito da mousse de abacate, feita com leite, açúcar, canela e vinho do Porto, batida no copo misturador - fresquinha, é uma delícia!!!

Cristina CN disse...

Aii que até fico com água na boca... pra mim abacate vai de qualquer maneira nem que seja só batido com um bocadinho de açucar. Vou tentar descobrir essa variedade do Algarve, que o último que eu plantei foi mesmo a partir de um caroço e levou anos até ficar grande.
Obrigada pela receita da mousse e aqui vai outra pra fazer com abacate: bate-se a polpa do abacate com a varinha mágica, juntam-se cubinhos de tomate, cebola picada miudinha e tempera-se com sal, pimenta e limão (ou outras especiarias se apetecer). Serve-se como aperitivo para "mergulhar" tiras de milho, batatas fritas ou mesmo tostas.
Hummmm

Alberto Perry da Câmara disse...

Clarinha,

Bem me parecia essa árvore foi da minha infância, eram tão doces que estava sempre cheia de bichos!!

Anónimo disse...

Cristina, ontem contei à minha mãe a história do seu abacateiro e ela disse logo que lhe dava um - só tem que tocar à campainha do nº 11 e reclamá-lo! - fica a conhecer uma das "matriarcas"...bjinhos, Clara

Cristina CN disse...

UAU Obrigadíssima, sério fico super-feliz, pelas duas coisas : por ir conhecer mais uma vizinha e pelo abacateiro. Diga à sua mãe que está prometido, assim que voltar a Lisboa lá lhe toco à camapainha. Na próxima semana um dia ao fim da tarde, ok?

Alberto Perry da Câmara disse...

Uma das minhas memórias da casa dos Martins, era exactamente os frascos em cima das bancadas da cozinha com caroços de abacateiro semi embebidos em água, agarrados por palitos, para criarem raizes...Era como uma espécie de ligação às raizes do passado e aos tempos vividos em Angola...Depois de estarem algumas semanas na cozinha lá passavam para o quintal...Pelo menos dois ou mais caroços pairavam sempre naquelas bancadas!!! Anos consegutivos a tentar fazer crescer os abacateiros...

Um ab

BPerry

Anónimo disse...

Cristina, a minha mãe está nos Olivais na próxima semana e ao fim da tarde apanha-a de certeza em casa. Oh Becas do que tu te lembras! - sabes, eu cheguei a ir num sábado carregada de abacateiros em frascos para a Feira da Ladra - acho que vendi um! se as pessoas soubessem o tempo que eles levam a crescer vão de certeza comprá-los, pensava eu -fizeram tanta troça de mim lá em casa....bjs

Cristina CN disse...

Ah eu sei dar valor a isso. também plantei vários que nunca passaram de arbustos mesmo ao fim de alguns anos.
Lá estarei na próxima semana a bater à porta da sua mãe :)

Alberto Perry da Câmara disse...

AH!! Feira da Ladra, também fez parte do crescimento nos Olivais. Já não me recordo em que periodo foi, ou se foi durante a minha passagem pelos Escuteiros, mas também tive um episódio giro na Feira da Ladra.
Por vezes surgia o tempo das excursões à feira da Ladra. Vasculhavamos as coisas velhas que tinhamos na garagem e lá iamos para a feira. Não sei se este episódio, até não se passou com um dos Martins?? Eu tinha entre muitos objectos velhos, um que tinha especial interesse nos eventuais compradores. Uma TORNEIRA!! iMAGINEM!! SIM uma simples torneira!!! Então o que é que acontecia? Todos os homens que viam a torneira de latão, para verificarem se ela estava a funcionar, punham a boca no gargalo e assopravam ao mesmo tempo enquanto rodavam a torneira para ver se estava ou não boa. Foram tantos que já estava cheia de cuspo!!!

No fim da manhã eu já não podia ver a torneira à frente e acabei por dar a um dizendo... - Amigo, não vale a pena assoprar...Pode levar a torneira!!!

É claro não tinha interesse nenhum em levar aquela porcaria para casa novamente!!!

Anónimo disse...

Adoro as tuas histórias Becas!
Mais uma angariação de fundos para os Escuteiros! Comemora-se o 100º aniversário do 1º acampamento na Ilha de Brownsea e eu estive lá este ano-adorei! os teus filhotes são escuteiros?
bjs, Clara

Alberto Perry da Câmara disse...

Clara,

Ainda não, mas como podes imaginar já lhe estou a fazer a cabeça!! Pareçe que já o estou a imaginar de lenço...Igualzinho ao Pai!!

Bjs