E Bafatá, mesmo a verdadeira, na Guiné? Alguém conheceu? Alguém fez lá a tropa? No vosso tempo ainda se fazia tropa assim daquela a sério com guerra e tudo?
Pelo mapa parace uma cidade de cowboys só com uma rua central e pouco mais. Se calhar a nossa Bafatá é maior que a deles :)
Cristina CN
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Bafatá na Guiné
à(s) 21:53
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23 comentários:
O meu irmão Joni pode escrever acerca de Bafatá, pois viveu uns anos na Guiné e foi lá.
Acho que o pai Altinino andou por lá, mas não tenho a certeza.
Quanto a nós, acho que nem os da geração mais experiente, foram à guerra a sério, mas também não tenho a certeza.
Bi
Bem me parecia que vocês não tem ar de síndroma pós-guerra :D
Eu estive lá, sim senhor!!!!!
E também passei por lá na guerra, não a colonial, mas a civil de 1998; não como militar, mas como jornalista.
Guardo imensas memórias que não cabem num comentário!
Fica prometido um post com tempo...
Quanto a fotos prometidas por mim logo nos primórdios deste ponto de encontro, lamento desiludir... São em papel e estão empacotadas algures num caixote...
Mudei recentemente de casa aqui em Dili e mandei por contentor de volta para Lisboa quase tudo o que eram memórias e recordações.
Mas está prometido! em escrevo brevemente sobre Bafatá!
bjs & abrs,
joni
Cá esperamos :)
Eu encontrei um site com fotos de um jornalista que esteve em Bafatá na década de 90 acho. Vou tentar escrever-lhe a pedir autorização para colocar algumas a ilustrar o seu texto
Gr8 post Cris ... e Joni... cá te esperamos.
Luis, na mouche mesmo !
Boas dicas Lourenço ... opsssss !!
Acho que a minha irma Graca visitou a Guine-Bissau.
Estou muito contente por sermos da geracao pos-guerra. Se bem que eu nao concordasse com a politica nas colonias acho que devemos um grande tributo a todos os jovens que morreram nas colonias. Assim como aqueles que lutaram para a sua independencia.
E acima de tudo acho que nunca tiveram o reconhecimento que mereciam por serem identificados com a política que estavam a defender o que nem sempre seria assim e acima de tudo estavam a cumprir o seu dever. Os graves problemas com que alguns ficaram para o resto da vida nunca foram tratados como deviam e muitas vezes nem aceites.
O meu pai e o pai Afonso também andaram por lá. Na altura eram tenentes.
Teoricamente o enclave de Cabinda ainda é português visto que nunca foi declarado independente e há muita gente em Cabinda que defende isto. Muitos Cabindas ainda se dizem portugueses, não que queiram mesmo ser portugueses claro, não querem é ser Angolanos.
Acho que voces estao mal informados. O enclave de Cabinda e' parte do territorio de Angola e foi legalmente transferido no Tratado do Alvor em 1975. E' evidente que ha' separatistas, mas tambem os ha' no territorio de Angola.
Facts first...
Acordo de Alvor, não sei, mas a história que eles (Cabindas) vendem é que o enclave nunca fez parte do território de Angola e que portanto nunca foi oficialmente tornado independente e para todos os efeitos continua a ser território português. E isto foi há 2 anos, não muito tempo.
para Joni.antes de falar da Guine sera possivel ouvir alguma coisa sobre Timor?como e' vista a nossa gente por essas bandas?como sao as relacoes com a Indone'sia?ha "Esperanca " ou ainda impera o impulso da retaliacao contra os outros ,quer sejam indonesios ou timorenses de outros grupos e do futuro ...
o' Times ,sabes quem e' que nasceu em Cabinda? O Sebastiao,em Landana do Cacongo
paises que foram colonias de outrem,nao tem nenhum pejo em colonizar por sua vez;Angola com Cabinda,Indonesia com Irian Jaya,China com Tibet,India com as Andamanes e todos os paises que "tem" sob seu controlo tribos "primitivas" ou isoladas .A Espanha nao pode esquecer Gibraltar,mas continua a deter Ceuta e etc,ja para nem falar em Olivenca.
Existe uma grande diferenca entre Cabinda e Timor. A legitimidade de Angola pelo territorio de Cabinda e' legal (mesmo que nao se concorde com o tratado). Enquanto a invasao pela Indonesia nao tem legitimidade. Do ponto de vista de lei internacional esta diferenca e' muito importante.
Portugal nao e' Espanha porque em 1179 o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, reconheceu a existência de Portugal como país independente e vassalo da Igreja Católica Apostólica Romana. Nessa altura era a organizacao que legitimava a independencia nesta parte do planeta.
But that is history...
Lá estão os meus irmãos pegados. Bolas...
Também me apetecia falar sobre Cabinda, e o seu reino, que era independente e cujos reis eram tratados como parentes dos Reis de Portugal, mas nem vale a pena.
Sobre o mapa. Na verdade, os nossos Olivais são muito maiores. Se repararem eles têm um campo de aviação ao lado e nós temos um Aeroporto Internacional, ehehehe.
Somos muito maiores, ainda que a nossa Rua seja mais pequena em tamanho, mas de igual importância.
G'anda Bafatás.
Ola' Kitos,
tens de comprar uma bola para o Luis se entreter...
Uma das maneiras que os nossos bisavos colonizarem sem terem de combater os "reis" locais era atraves de casamentos. Completamente diferente dos espanhois, que destruiam tudo o que encontravam ou os ingleses que nao se misturavam com as "racas" locais.
That's novel...
Já tenho autorização para "ir buscar" umas fotos da Bafatá da Guiné, só faltam as memórias do Joni :)
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