Durante algum tempo havia sempre uma moradia em obras, na RCB. Ora para acrescentar o quarto em cima do quarto das criadas, ou para ampliar casas ou para pintar, etc.
Os andaimes ao fim de semana não tinham trabalhadores das obras e eram um apetite para as nossas brincadeiras, em particular para jogarmos aos cowbois e aos indios. Por essa altura inventamos um jogo com pistolas, com duas equipas, e em que aquele que estivesse a menos de 10 passos ficava detido, até uma equipa conseguir prender todos os da outra equipa. Este jogo não durou muito tempo, porque havia sempre um chico esperto que alterava as regras ou dava passos mais compridos. Valia tudo para ser vencedor.
Com as obras também tínhamos os tubos brancos de plástico, que serviam de arma de arremesso, das bolas vermelhas do quintal dos esgalhados, através de um forte sopro.
Mas o que me lembro em particular era de andar nos andaimes, a subir e a descer, a fazermos de macacos e a subir aos telhados. Bons tempos.
Kitos
sábado, 24 de novembro de 2007
OBRAS E ANDAIMES
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
23 comentários:
Andaimes ? Becas ... contas tu ou conto eu ??
ehehehehehe
Fico à espera dessa, e ao fim destes anos todos a verdade vem a cima, as usual...
Bi
Eu e a "minha turma" dos mais novos, gostávamos muito das obras porque havia "giz" para fazer o riscado da macaca, do mata e outros jogos de rua. Penso que era um gesso e era cheio de fios, mas era óptimo para riscar o chão!!
Lembro-me também de a minha mãe dizer para não irmos para as obras porque podiamos cair dos andaimes!!!!
Janjan e Becas, vá lá! Toca a contar o que está religiosamente guardado na vossa memória!!
Estou curiosa! Deve ter sido bonito, deve!!!
beijinho,
Xana the VIII
Becas ... go ahead !
Conta tu Janjas, escreves melhor, não só a história como o suspense que durou anos......
hehehehehehe
Depois se faltar alguma coisa eu completo.
A coisa começa numa incursão pelos andaimes que suportavam as obras em casa dos Pereira da Silva, ou seja, do Bi e Joni ... O dia andava chato, passeava-se adrenalina por ali, chegara-se ao telhado. Na modorra do solarengo fim da manhã e enquanto se disfrutavam arriscados equilibrios, alguém que não me lembro vê uma chaminé, vê umas pedras por ali e .... fica com ar pensativo...
... continuas um pouco Dimanche ?
Logo à tarde se tiver tempo.
Bom, pelo menos, sendo na casa dos Pereira da Silva, não foi para verem as miúdas... ;)
Mas coisa boa não foi na certa...
Mau... Vamos lá a desembuxar!!!!
Já passou!!! Anda lá!!!
Boa ideia .... Luis !
Cid, também me lembro das loucas brincadeiras nos andaimes principalmente quando os Nogueiras fizeram as 1ªs obras ainda erámos nós "pitinhos". A memória não me falha porque num dia em particular por essa altura ía o meu irmão a sair de casa e como muitas vezes acontecia eu ìa a correr atrás para ver se ele me deixava ir também, mas a coisa não pegou e ele sem querer fechou a porta com força, apenas com o pequeno pormenor do meu polegar esquerdo estar na parte lateral da ombreira.
Lá fui novamente até ao Hospital de S. Maria a minha segunda casa. Isto tudo veio-me à memória porque me lembro perfeitamente ou "ferpeitamente" como diria o Obélix de andar nos andaimes dos Nogueiras apenas com uma mão e "meia" salve a expressão. Ainda hoje tenho as marcas no polegar. (Mal se nota).
Por falar em Hospital de Santa Maria eu fui lá parar 7 vezes por partir a cabeça e uma pelo episódio relatado acima. Quem dá mais?????
É o que não deve faltar para aí.
ehheheeheh
Cristina, nada mais acertado. Para ver miúdas, talvez a casa dos Teixeiras, fosse melhor opção. Ou então, não! eheheheheeh
Sundays, eu também parti a cabeça por sete vezes, a mais estúpida das quais, no poste dos TLP (entre o 14 e o 16, que tinha aquele tubo de chumbo que protegia os cabos) quando vi que tinha os sanjo desabotoados e me baixei sem medir bem a distância.
Rasguei a perna no muro em contrução da casa do Tó, nove pontos e cicatriz para a vida. Entalei várias vezes os dedos em carros e dei um terno de Vespa, com o Ossitos à pendura, à entrada para a Rua 2 em frente à casa do Joãozinho.
Ah! Assim que cheguei de férias, voçês contaram-me cena da chaminé.
Gostava de ter visto o Tó em brasa, naquela maneira muito própria de ficar exaltado.
Uns anos mais tarde, ele viria a ficar igualmente em brasa, quando aparecia um R5 branco atravessado no largo, coisa que acontecia quase diáriamente...
"Ora para acrescentar o quarto em cima do quarto das criadas,"
Pensei que já não se usá-se esse termo mas parece que ainda se usa..
Bem, a história parece divertida..
hugs
Ora bem, em termos de partir a cabeça sempre fui campeã entre os amigos e acho que nem os bafatenses de gema me vão destronar do 1º lugar: nove vezes,nada mais nada menos. Umas com direito a pontos outras nem por isso, nos mais diversos lugares e maneiras que quase sempre implicavam estar a trepar onde não devia. Curioso é que nunca parti mais nada. Mas as cicatrizes obrigaram-me a usar sempre uma franja para disfarçar.
..pois é Cris, cicatrizes não faltam por aki..mas nunca disfarcei nenhuma. É sinal ke fomos activos, malucos, adrenalínicos, mas gozámos!
Tenho várias.. até na testa, kdo tinha praí uns 10 e mais tarde a fazer windsurf, mas não ligo..tb pk não são do tipo Frankenstein..acho! LOL
E c/ a idade foram deixando de se notar. Mas este tema das cicatrizes merece um post! Se cd um contar as suas..vai pro guiness dos comments..;)
Guida
Luis, tens razao eu era danado para a pedrada. A maioria das cabecas que parti (umas sete) foram das outras ruas no periodo pre'-blocos. Esse foi o periodo de consolidacao da RCB. Os "putos" nao eram ainda activos. No periodo pos-blocos o "luis da pontaria" partiu-me a minha, e foi a unica vez. Nada de especial pois fui a correr atras dele ate' ao Vale do Silencio e ainda lhe acertei com uma no trazeiro...
Os primeiros andaimes em que andei foram dos predios onde veio a morar a Madalena (ahhhhhhhhhhhh). Por agora nao digo mais nada.
Outro abraco...
se fosse outra pessoa a comentar,diria que esse ahahah era por teres caido dos andaimes,mas como e's tu ,se calhar foram os andaimes que te cairam em cima?...
Enviar um comentário