"Rua do tamanho do Mundo"

"Rua do tamanho do Mundo"

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

On tolerance and respect

A comecar com as respectivas (geralmente aceites) definicoes.
Tolerancia (no contexto social) descreve atitudes e praticas de respeito por pessoas (ou grupos) com opinioes e maneiras de encarar o mundo diferente das nossas.
Respeito (no contexto social) proporciona pessoas viverem juntos sem terem de compreender ou concordar com as opinioes e maneiras de encarar o mundo diferente das nossas.

A importancia e' evidente para a maioria das pessoas. Mas todos sabemos que a realidade e' outra. Accoes de intolerancia e desrespeito chamam-se (no contexto social) discriminacao! Existem muitas maneiras de discriminar, mas a mais comum e' apelar para os instintos de inseguranca e ignorancia (baseada em preconceitos) das pessoas. Como referi num dos Moral Quests nao sao so' as accoes que nos definem mas tambem as inaccoes (ou nao tomar posicao). Na minha vida, em variadissimas ocasioes tomei a posicao de "advogado do diabo" pois penso que ajuda a definir conceitos e desenvolver opinioes.

Quando nao se tem argumentos para continuar a discutir um assunto e nao se esta' interessado em consenso o melhor e' nao postar comentarios. Assim se outras pessoas estiverem interessadas em continuar a discutir esse assunto teem oportunidade de o fazer sem se sentirem assediadas.

I sincerely hope I have made my position clear... John C.

35 comentários:

Mat Kearney disse...
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John C disse...

Luis, sharia e' fundamentalmente um sistema de criar leis, baseadas no alcorao. Sao leis baseadas em textos religiosos que regulam muitos aspectos do dia-a-dia, incluindo politica, economia, bancos, negocios, contractos, familia, sexualidade, higiene e assuntos sociais. E' como em qualquer religiao falivel da interpretacao humana. Certos aspectos da sharia sao "melhores" que as praticas ocidentais, particularmente em bancos.

De uma maneira geral (a maioria) as comunidades islamicas nos paises do ocidente cumprei com as nossas leis e a meu ver o perigo de o ocidente aceitar praticas da sharia que vao contra os nossos principios sociais sao minimas.

E' preciso ter cuidado para nao se exacerbar o perigo de certos aspectos extremos do Islao para que nao se desenvolva um estado de percepcao permanente de inseguranca.

The debate is on...

Teresa R. disse...

Que bom ouvir-vos a falar com calma...afinal se há tolerancia até a intolerancia (mas esta só em doses minimas concordo!) se tem que tolerar...

continuem assim..

more hugs

Mat Kearney disse...
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benguela disse...

Um abismo atrai outro.

To' Leitao disse...

Com esta da lei ou justica e' que me puseses-te a magicar.Ter 1 tipo em "death Row" 15 anos e' duma violencia atroz.Manter alguem em solitaria durante meses ou anos ,nao o sera menos.Dar uma pena de 20 anos a 1 assaltante de bancos e 5 a 1 tipo que viola uma crianca,nao parece justo.permitir a chaaria mesmo so para os que a queiram usar?Sera a cadeira electrica mais civilizada do que matar alguem a pedrada? Sera que a lei Romana coexiste nalgum pais islamico? Isto dara pano para mangas...

To' Leitao disse...
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To' Leitao disse...

quem quiser ver video sobre aplicacao da lei coranica pode mandar-me o seu e mail ,que eu mando .Aviso- e' extremamente violento.
tode.lisboa@gmail.com

Mat Kearney disse...
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Teresa R. disse...

continuo a seguir com interesse..

more hugs

John C disse...

Bom... isto da' muito que pensar...
Peco autorizacao para nao falar de atrocidades (principalmente passadas), pois nunca mais nos calavamos.

Vejamos... o que significa "excesso de tolerancia"? E como agir (esta e' a parte dificil)?

No exemplo dado, clitoridectomia (existem 4 tipos diferentes e esta pratica iniciou-se no Egipto, muito antes das religioes modernas) e' um acto de mutilacao (e consequentemente um abuso) e nao deve ser efectuado sem o consentimento informativo da mulher. [Contudo nao temos problema nenhum em incutar criancas com uma religiao. Que escolha lhes estamos a dar?].

A parte dificil (o que fazer?) implica saber como eliminar essa pratica, mas tambem aceitar que mudar certos costumes leva tempo. No meu entender o comercio entre Povos (culturas) abre as portas a informacao ser trocada e valores e costumes serem questionados. Eu acredito conscientemente que a maneira mais efectiva de obter mudanca para melhor tem de comecar de dentro das comunidades. Mas tambem "sei" que quando uma comunidade se sente atacada (real ou imaginaria) a oportunidade para introspecao e questionar o "status quo" nao existe. [Permitam-me introduzir uma critica] O "ocidente" com os seus embargos comerciais so' perpetua as crises existentes.

Tolerancia e' muito dificil pois e' uma qualidade humana que tem de se aprender mas tamben porque tem de ser equilibrada com o nosso sentido de justica (ou consciencia).

I'll be back...

Mat Kearney disse...
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JPF disse...

Belo debate.
Gostaria muito de participar mais... mas tou sem tempo.

Esqueceram de referir o dado concreto. Que deu já muita polémica em França, nomeadamente.
Deverão as mulheres muçulmanas ser proibidas de usar as suas vestes (tapar o cabelo) nas escolas europeias?
Na minha humilde opinião, não me aquece nem arrefece que alguém faça questão de usar uns panos na cabeça quando está em público (em casa, entre família, essas mulheres andam destapadas).

Nunca percebi bem tanta emoção neste debate.
A mim choca-me muito mais ver uma mulher bonita com piercings no nariz (acho horrível)...

Outro item deste debate: «Excesso de tolerãncia».
Parece contraditório não é? Que a tolerância não tem limites... para quê falar em excesso?

Mas não.
É mesmo assim!
veja-se o caso da Holanda. País que quis propagar no mundo a imagem de marca do país mais tolerante no mundo.
Só que, em Novembro de 2004, um muçulmano lembrou-se de assassinar de forma bárbara um mero realizador (Theo CVan Gogh, sobrinho-neto do dito) só porque este ousou fazer um filme em que ironiza com o Corão, pior, usa a imagem corânica em cenas de sexo, o que para qualquer islâmico é um verdadeiro crime...

A partir daí os holandeses iniciaram a reflexão: «Somos tão tolerantes, abrimos as portas a todos, a todas as diferenças, e agora somos apunhalados por esses «diferentes».

O Erro não está na tolerãncia, exagerada ou não.
É que os holandeses afinal não são tolerantes. eles são é indiferentes à diferença.

Tolerar um vizinho diferente é aceitar partilhar com ele a minha vida, conviver com ele... Tolerar a diferença é aceitar que alguém diferente viva na porta do lado, mas não quero saber o que ele faz, nem me interessa que ele saiba o que eu faço...


bem, só um contributo!

«Joãozinho»

To' Leitao disse...

g"todos aceitamos com naturalidade...a proibicao da poligamia..." say what?

Mat Kearney disse...
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John C disse...

Isto esta' a tornar-se interessante...
Clitoridectomia e circuncisao, a meu ver, teveram as mesmas origens: higiene. Pela mesma razao que judeus e muculmanos nao comem carne de porco (coelho, etc.). Doencas eram passadas desses animais ao homem. Contudo hoje sabemos como evitar a transferencia dessas doencas. O facto e' que religioes (profetas, etc.) tiveram de aceitar e adoptar (e em certos casos dar uma razao supernatural) certos costumes para ser aceites pelos povos "convertidos".

Quanto ao incesto, ha fortes razoes para que nao se cometa, mas essas razoes sao bem conhecidas. Incluindo o enfraquecimento da especie (o problema que destruiu a dinastia dos faraos). Quanto a tabu e' so' ignorancia...
Poligamia e' mais interessante; e o comentario do To' diz muito. Em certos paises, um homem pode ter 4 esposas mas a razao para que essa situacao seja aceite na pratica e' a mesma porque em muitos outros paises um casal e' so' um homem e uma mulher (vamos ignorar gays): "Harmonia" social. Antigamente o sexo feminino tinha mais chances de sobrevivencia que o masculino, tornando a populacao feminina superior 'a masculina. Tambem muitos homens morriam em defesa das comunidades e era necessario re-estabelecer o balanco. ETC...

Joao(zinho), em referencia 'as vestes em Franca, qual e' a tua opiniao? Toleras ou estas indiferente? (Sorry, couldn't resist...)

Os holandeses sao como nos todos! Contudo durante um periodo da sua historia beneficiaram em aceitar outras culturas na sua terra e tornou-se um costume. Contudo ser tolerante e' um processo racional de decidir respeitar nao significa "aceitar partilhar com ele a minha vida, conviver com ele...." Partilhar a minha vida necessita uma afinidade mais intima do que simplesmente ser vizinho.

No que diz respeito 'a pobreza, miseria, etc., acho que devemos pensar como reduzi-la de uma forma pratica. Na minha opiniao a promocao do comercio (com principios eticos) e' uma forma de avancar.

It's getting late...

To' Leitao disse...

tolerancia ate que ponto?Pessoalmente prefiro ver uma mulher de chador na cabeca a outra toda tatuada ou com piercings,mas acho que muitas vezes o chador e' pouco mais que uma provocacao.A boa intencao do governo frances era separar o direito universal ao ensino da ideologia religiosa;na isencao de tendencia religiosa na escola restaria a garantia de que entre todos reinaria a tolerancia

John C disse...

E legislando a um nivel tao baixo, criam mais problemas do que resolvem... O que me repudia sao escolas de cariz religioso receberem dinheiro do estado e terem uma politica de seleccao baseada na religiao dos pais das criancas. E mais, religiao nao deve ser ensinada nas escolas mas sim educacao moral e etica.

Still up...

Mat Kearney disse...
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MS disse...

Olá,
I'm dashing about...
Mas essa kestão ke se debateu e se debate em França e também na Alemanha (onde existe uma comunidade Turca enorme), das Professoras irem para a escola dar aulas com o pano na cabeça (kopftuch) tem muita razão de ser.

Eu pessoalmente discordo ke se permita isso.
Aliás penso ke foram mesmo proibidas de o fazer, pelo menos na Alemanha, na altura, se bem me lembro.
Há que ter em atenção ke essas pessoas estão emigradas em países ocidentais onde o uso dos panos não se pratica. Até podem usá-lo, e fazem-no livremente no seu dia-a-dia.
O debate é sobre poderem usá-los nas escolas, enquanto professoras. Desempenhando essa profissão, elas são "role models" para as crianças, são educadoras, são tutoras. As crianças perguntam porkê tal coisa, e elas explicam-lhes... logo influenciam-nas. Por isso é ke em minha opinião não deve ser aceite, pois não faz parte da cultura Ocidental.

Essas pessoas têm ke se adaptar ao país para onde emigraram e respeitar a sua cultura, os seus valores, ética, costumes, etc. e não o contrário, tendo o direito de influenciar as crianças(ensino primário)...c/ esses aspectos.
Se kerem ensinar sendo professoras numa sociedade como a Francesa e Alemã, terão de respeitar as regras, ke não incluem o uso de cara tapada, nem devem incluir...Deus me livre!!

(imaginem só ke tinham filhos/as na escola do estado e apareciam em casa c/essas ideias malucas ke a prof.ª lhes tinha posto na cabeça)

cheers,

Guida Fonseca

John C disse...

Times, a verdade e' que as religioes teem varios niveis de intolerancia (ou indiferenca) em relacao a todas as outras maneiras de encarar o mundo. A razao e' unica e simplesmente porque cada uma delas reclama se a detentora da "verdade universal". O facto de ser universal nao permite diferencas de opiniao (ou conviccao). Por isso e' que discriminacao esta' tao incutida na nossa maneira de agir. Vejamos que a...

... Guida justifica (ou fundamenta) a sua posicao (ou opiniao) no facto de que essas pessoas exercem um mau exemplo com ideias malucas aos nossos filhos. Mas que ideias e exemplos sao estes? Por exemplo: Eu nao concordo com o uso de gravatas. O professor do meu filho usa gravata. Ele vem para casa e diz que quer usar gravata porque o professor dele tambem usa. O professor explicou-lhe que o uso da gravata era bom porque representava respeito pela profissao. O que devo fazer? Eu acho que a gravata restringe a circulacao e nao e' saudavel! Como eu sou a pessoa responsavel pela saude e bem estar do meu filho, eu e' que decido!!! Mais tarde, quando ele for maior e vacinado pode de uma maneira consciente decidir usar ou nao usar gravata.

O outro aspecto do argumento e' mais serio e diz respeito ao conceito de liberdade. Na minha opiniao a liberdade de usar lenco e' de cada pessoa. Usar lenco nao e' igual a ser ma' professora. Para se ser professora e' necessario ter qualificacoes reconhecidas pelas autoridades desses paises. Tambem existe um curriculo a ser seguido e professores sao avaliados continuamente pelas escolas que os empregam. Na pratica, o que estas a sugerir e' a formacao de guetos na sociedade ocidental.

Por outro lado concordo que pessoas teem que acatar as leis dos paises onde vivem.
Respeitar a cultura, valores e etica, sim... desde que nao sejam forcados a adopta-la.
Customes e etc, nao vejo a necessidade de querer que todos os que me rodeiam sejam como eu. (How boring!)

Ouviste falar de multiculturalismo?

I hope I am not too harsh...

MS disse...

Olá,

Bem eu estava c/ pressa e não explikei ao detalhe...(mas tb pensei ke 1/2 palavra bastasse *wink*)
p/ outro lado o Tó Leitão tb já o tinha referido atrás e bem.

No entanto ele e o meu irmão não equacionaram bem a kestão qdo falam ke acham melhor isso, ke usar piercings...isso é ver a coisa c/ superficialidade e comparar batatas c/ feijões, em minha opinião.
Aki o ponto não é estético, achar bonito ou feio. É mto mais sério ke isso.

A kestão, tal como o Tó referiu e mto bem, é o de não se permitir incutir a religião na educação escolar (ensino).

O aspecto de "tapar a cara" tem por trás a religião muçulmana!

Não se trata aki de modas...de usar gravata, piercings, tattoos ou o ke ker ke seja...estás a ver? o ke está por trás do pano na cabeça é ke é a kestão!
Aliás esta polémica surge kdo as criancinhas começam a kestionar (e c/ pertinência) porkê???
Lógicam/ ke é estranho, visto ke na cultura ocidental, as mulheres usam tank tops/mini saias/shorts/bikini/top less (felizmente! :))...

Tapar totalm/ o corpo, c/ vestido a arrastar pelo chão e falar por trás dum pano, como se de algo se escondesse, pura e simplesmente não faz sentido na nossa cultura (Alemã/Francesa)! E não se trata de uma kestão de moda, mas sim de imposições de ordem religiosa.
No entanto isso é por nós (ocidentais) tolerado e veêm-se imensas mulheres nesses trajes por vários países da Europa.
Por outro lado nós mulheres Ocidentais, já nem seker na rua podemos andar em paz, em países muçulmanos. Receava ter de ir à Turkia/Marrocos, etc.. sózinha pois kdo fui, mm na presença do meu marido não parava de ser assediada, em cidades como Istambul, Izmir etc..parecia ke me keriam comer...puxavam-me os braços, etc.. de tal forma ke nunca me atrevi a sair à rua sem ele! Só se viam homens nas ruas..
Portanto, as muçulmanas são respeitadas na nossa cultura, não podem é fazer kestão de usar esses símbolos, enquanto desempenham o papel de professoras, numa cultura ke não a delas, e ke não inclui essa religião, nem esses costumes.

Há ke respeitar a cultura e as regras do país onde se ensina, caso contrário, se não há adaptação, têm bom remédio - voltem a ensinar no seu país de origem. Não tem nada a ver c/ multiculturalismo trata-se de não poder IMPÔR (sublinhado e bold) no sistema educacional de outra cultura, a sua religião. O ke está correcto, em minha opinião.

Este assunto é mt mais sério do ke o ke se pensa, por pekenas brechas ke se pudesem abrir poderiam permitir-se ke a religião muçulmana entrasse no ensino Ocidental, c/ todas as implicações ke daí poderiam advir.
Não é por acaso ke a Turkia ainda não entrou na UE. Mas por outro entrou a Polónia, c/ uma ktd enorme de fundamentalistas Cristãos...(??)

Cada país tem o direito de preservar a sua cultura, e neste caso havia pretensão de impôr os valores da religião muçulmana, em culturas ocidentais onde nem se pretende seker incluir na educação oficial, kk tipo de religião.

Ao contrário do ke se pretende fazer parecer, ke é uma kestão de xenófobia, é precisamente o oposto...uma kestão de defesa.

(ideias malucas-força de expressão, mas não deixam de o ser...ou??)

I think I made my point now.

cheers, Guida

John C disse...

Guida, eu como penso que todas as religioes teem um aspecto negativo na formacao de um ser humano poderia tomar uma posicao de indiferenca. Contudo como as religioes existem acho que se tem de "lidar" com elas. Mas como tal devem todas ser tratadas da mesma maneira na nossa sociedade (humana). Desde quando uma professora, por usar lenco, esta' a impor a sua religiao? Usar uma cruz ao peito e' impor a religiao crista? Acho que deves reflectir no significado de tal afirmacao. Achas entao que o ocidente deveria destruir todos os simbolos religiosos que nao sao do teu gosto (I know it is not just you)? Ora vejamos, no ocidente existem variadissimas obras de arte de cultura muculmana, judaica e mesmo indu (sao todo simbulos). Sinagogas, mosques, templos, etc, o que e' que propoens?

Uma das grandes virtudes do ocidente e' ser secular (separando o estado da religiao). Os nossos valores so' prevalecem se nao formos hipocritas.

Please THINK before passing judgement...

John C disse...

By the way... are you having a good week-end?

Lots of love... John C.

MS disse...

John,

Desculpa ke te diga, mas não estás a ver a kestão...

Estamos a falar de coisas diferentes.
"Desde quando uma professora, por usar lenco, esta' a impor a sua religiao?"
John: só está!! Se ela não o usa em casa, porke há-de usar dentro da sala de aula??

Por outro lado, tu bem como os outros ke s/ este tema se pronunciaram "estão de fora" não vivem nesses países e portanto tlvz não tenham lido, nem tenham o conhecimento total s/ o assunto e eu tlvz não o consiga transmitir totalm/ mas tb não o posso fazer, dado o tempo ke se perde a escrever (e ke não tenho). Eu estive lá, ouvi os debates. Ouvi os dois lados.
As prof.ªs sem dúvida ke impunham a s/ religião. As crianças ìam pra casa c/ dúvidas e confusas acerca dakilo.
A polémica é precisamente essa e não é minha, foi debate de políticos e opinião pública, em França e na Alemanha. Esta é uma kestão de ética. Temos ke ver os pontos de vista de cada lado.

Como eu já explikei acima, sinto-me ameaçada, como turista num país onde as mulheres não saem à Rua e as poukíssimas ke saem, é com essas vestes (de cara tapada). E mesmo na Turkia onde já se veem raparigas vestidas de forma ocidental (mas poucas), eu nunca me arriscaria a viajar sózinha!!Na Alemanha, se por engano me encontrava num bairro de Turcos tb não me sentia à vontade. Não sei se isso te diz alguma coisa. A religião deles está de tal modo metida numa cultura (ke não tem nada a ver c/ a nossa). No entanto viajo sózinha pra Itália, França, Alemanha, USA, etc..
Julgamentos??
Destruição de símbolos?? ke disparate é esse? Como se eu tivesse falado nisso..

O problema não são os simbolos, mas o uso ke se fazem deles... para ke fim.
Templos, sinagogas, etc..só vai lá kem ker e para o ke ker (pra rezar, turismo, etc..) nada é imposto a ninguém!

..."Uma das grandes virtudes do ocidente e' ser secular (separando o estado da religiao)".
Precisamente por isso é ke não se deve permitir a imposição da religião muçulmana no ensino ocidental.

Em Portugal há tanto preconceito, aceita-se perfeitamente e pacíficamente a descriminação de uma pessoa tatuada ou c/ piercings, em termos de emprego (por ex. na TAP não aceitam tripulantes de cabine com tattoos visíveis), etc. Mas isso é normalíssimo e ninguém discute. Descrimina-se um homem por usar rabo de cavalo ou brincos.. fala-se mto das pessoas por pintarem o cabelo (o ke acho surpreende nos dias de hoje), kto mais se for de cor invulgar... tudo aspectos superficiais ke se prendem com estética/imagem. Sendo bem aceites em países do centro da Europa (FR e DE) onde nunca vi descriminação por causa disso.
Já qto a assuntos, sensíveis como este, ke se prendem c/ a educação das crianças e não aceitação de imposições de religiões, no ensino oficial, há dificuldade em aceitar..

Diferentes debates surgem, em diferentes países/culturas. Kdo estamos lá participamos, ouvimos, lemos, compreendemos e formamos a nossa opinião. Eu tenho a minha e dei-a, aliás como seumpre dou.
É sempre bom sabermos a dos outros ainda ke menos informados acerca do assunto possam estar.
Sabermos respeitar a opinião de cada um ainda é melhor.

cheers, Guida

Mat Kearney disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
John C disse...

Guida, nao sei se sabes mas vivo no Reuno Unido onde questoes de minorias (religiosas ou outras) sao discutidas todos os dias. Acredito que em casos isolados certas pessoas tenham agido com a intencao de influenciar criancas. O que nao se pode e' generalizar. Aqui existem escolas de todas as cores. O meu ponto continua a ser o mesmo "igualdade perante a lei".

Luis, aqui, na escolas primarias "ensina-se" a maioria das religioes e costumes de outros paises. Ate' porque, em certas escolas no centro de Londres a maioria das criancas nao falam ingles!!!

Keeping well...

MS disse...

John,
o país onde vives está claro pra todos!
O ensino acerca do qual se levantou a tal polémica não é esse, mas o público, desses países (FR e DE), ou seja onde o ensino é em francês e alemão respectivam/.

É óbvio ke tal kestão não se levantou acerca de outras escolas onde se ensina n'outras línguas e outros curriculums ke não o nacional.

Acredito ke em UK tal kestão nunca se tenha levantado porke mto provávelm/ nem seker existem muçulmanas a dar aulas no ensino público oficial.

Guida

John C disse...

Guida, talvez eu nao me esteja a explicar bem. No ensino publico oficial na UK existem professores de todas as religioes que possas imaginar. Mas o ensino e' em ingles e o curriculo e' nacional. Religiao e' um assunto de escolha pessoal. A lei nao permite descriminacao baseado na raca, culto, sexo, idade, etc. Por isso nao importa que religiao se tem para ser professor.

Continuo sem perceber como e' que uma professora pode impor a religiao (?!). Tens um caso concreto bque eu possa investigar? O caso (ou casos) que estas a mencionar parece mais excepcoes e o que eu estou a propor e' que nao justificam a generalizacao que estas a fazer. Acho que e' mais apropriado lidar cada caso individualmente. Assim evitara' atitudes de descriminacao a todo um grupo minoritario nesses paises. (Muculmanos sao 5% da populacao Alema). A extrema direita na Europa gosta de exacerbar estes casos para fins politicos fazendo apelo 'a ignorancia e inseguranca (muitas vezes percepcao, nao real).

Eu tambem estive, varias vezes, na Turquia. Gostei muito e considero-os um povo generoso. No entanto concordo que a atitude em relacao 'as mulheres e' muito variada, depende onde se vai.

sabias que na Suica, em certos cantoes, as mulheres votaram para nao ter o direito ao voto! Interessante num pais ocidental. Aberracoes existem onde menos se espera.

Always keeping respect...

John C disse...

Guida (and all), you need to read this (and a lot more) to understand that the issues of freedom have various stand points.

http://www.library.cornell.edu/colldev/mideast/hdscrft.htm

Once you read the article, you will understand that Ataturk, the founder the Turkish republic in 1923, had already identified many of the problems of mixing religion and state.

Very, very, very... interesting.

Teresa R. disse...

continuo a seguir com interesse..

more hugs

John C disse...

Bom dia Terezinha, tiveste oportunidade de ler o artigo? Estou interessado em saber o que achas...

um hug para ti tambem...

MS disse...

John,
Não é só isso. A Turkia ainda não entrou na UE por uma kestão de violação dos direitos humanos, como é sabido.
ALém disso se tivesses vivido na Alemanha sabias pois ouvias e lias tdos os dias nas notícias a qtdade de crime, assassínios à mão armada, e varíadíssimos incidentes de toda a espéci, envolvendo turcos.

E mais uma vez volto a dizer ke esta polémica (do Kopftuch), ke surgiu e ke foi debatida foi tema (de há uns 5 anos) na Alemanha e em França, portanto não é assunto MEU!!!
Nem tão pouco foi um caso esporádico ke não se devesse ligar senão não havia duas Nações como a França e a Alemanha a debatê-lo.
Para terminar kero só dizer ke não houve qualquer descriminação, muito pelo contrário, se há países liberais nesse aspecto na UE são a França e a Alemanha.

Não te eskeças ke a qualquer empresa/Organização assiste o direito de impôr ao seu Staff o uso de farda ou qq código de imagem, seja ele o uso de gravata, ou (ex. TAP- tripulantes de cabine além da farda, as mulheres têm ke usar o cabelo apanhado e nesse caso também não é permitido usar a cara tapada (como em qq outro país ocidental). E isto não é descriminação nenhuma, kem ker vai kem não ker não aceita o emprego.

Descriminação seria despedir a pessoa ou assediá-la p/ causa da religião o ke nunca se passou!!

Por isso tlvz por falta de conhecimento de causa estejas a levar a conversa para campos ke efectivamente são N/A (not applicable) ao tema inicialmente referido pelo meu irmão e acerca do qual dei a minha opinião fundamentada.

Mas não vou falar mais sobre este assunto, até pk não tenho tempo disponível...sorry.

ciao
Guida

Teresa R. disse...

Não John, ainda não li mas vou ler mais tarde, tenho seguido as vossas opiniões com interesse mas estes dias tenho estado super ocupada o que, para mim, é optimo sinal!!..

Guida, devem ser tempos estranhos agora para a tua familia...beijo para vocês...

Äntligen är vinter här..det börjar att blir kallt nu!!..

more hugs

John C disse...

Do not be sorry my dear! I always expect a good argument from a fellow bafatense. However... if you are saying that because I was not there, I can't appreciate or analyse the issue, I have to disagree. The same issue has been discussed in the UK. Now, regarding organisations' internal rules... of course your point is valid. But a country is not an organisation in the sense you are implying. Furthermore it makes my case stronger for not legislating at the level of personal dressing choice which creates antagonism in society.

After reading more about the issue, I understand that discrimination was not intended, in fact Germany and France only copied Turkish legislation.

Conversely I do not dispute your assertion about crime being disproportionately attributed to certain minorities. But again the only way to deal with it is with better integration policies (and measures).

I have a good German-Turkish friend (he lives in Germany but his parents have returned home) with which I discuss various issues. He is torn between the two cultures but he prefers Germany. Why? Because it is more familiar to him then Turkey. He relates more to German culture then Turkish. And that is a good thing!

I know you have had enough of the subject, so...

... big kiss...