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Kitos ou Cid é igual. O Francisco também me trata por Cid. É engraçado porque não via o Francisco há mais de 20 anos e as filhas dele entraram na escola onde estão os meus filhos, razão pela qual nos temos encontrado. Como o Francisco continuava a dar-se com o Tiago, de vez em quando estamos todos juntos, nomeadamente a ver futebol, no Meco onde o Tiago tem casa e, por vezes, a dar passeios ao terreno do Francisco no Alentejo. Temos de lá voltar Francisco, e ir almoçar no enfarta-brutos.

Por falar em alcunhas, não conheço nenhuma amizade que tenha suscitado tantas alcunhas. O Francisco era o Anízio, o Tiago era o Zápio (não te chateies), o Becas a certa altura era o Egas, o Nuno Salazar era o Aneki, o Bi era o Big Bizou (hehehe), o Tó João era o Antoneli de Terragina, o Paulinho era o Ossos, o Jã-Jã era o Janjas. Eu era o Kid Carcaça e depois Cid. O Rui da Elsa era o Elsas. O Rui da Nova e o Jorge tinham alcunha?

Quanto a memórias e por falar em Rui da Nova, lembro-me de tentarmos entrar numa festa à noite, salvo erro na Av. D. Rodrigo da Cunha, e de não o conseguirmos fazer. O Nuno Salazar (quem havia de ser), começou a partir os vidrinhos de uma cabine telefónica, das antigas. Alguém chama a polícia. Naturalmente que fugimos, mas o Rui da Nova foi apanhado e levado para a esquadra. Lembro-me perfeitamente da nossa aflição, porque eramos todos novíssimos, talvez 17 anos (?), e alguém ir para a esquadra siginificava estar preso. Penso que os pais do Rui da Nova tiveram de pagar os vidros, mas concerteza que o Rui melhor se lembrará desta história e a contará com mais pormenores.

Quanto à ida a Viseu, parece um pouco longe. Penso imenso no Nuno Salazar, o que é feito dele Inês? Continua igual como? Inesquecíveis as nossas idas para o 2001, na Honda CB50. Uma vez, o Pai Salazar (com o devido respeito) fechou o portão a cadeado, para o Nuno não sair com a mota, porque estava de castigo. No entanto, depois de todos adormecerem, pegamos os dois na mota e, em peso, elevamo-la por cima do portão. Outra vez, fomos para o 2001 e a CB50 não dava mais de 40 Km/h, porque tinha uma avaria qualquer. Ainda não havia auto-estrada, e devemos ter demorado mais de 1 hora a chegar. Uma maluqueira. O Nuno era daquelas pessoas que podia fazer qualquer coisa estapafúrdia e louca, que nada de mal lhe acontecia, apesar de por vezes não medir muito bem as consequências. Mas, apesar de tudo, tinha um coração enorme.

Kitos