Memórias do Kitos

Da esquerda para a direita: Guida Camacho, João Perry, Kitos (e não Quitos s.f.f.), Rui da Nova, João Salazar, Lígia, Nuno e Jorge Salazar, Mitó, Flora e Xana Esgalhado.

Mitó, Guida Camacho (de costas), Rui da Nova, Becas Perry, Kitos, Jorge (a beber), Flora, Inês, Lígia e Nuno.

Bafatenses,

Gostei imenso do Almoço, estive no outro, mas penso este foi mais descontraído. Parabéns aos organizadores: Becas e Lígia. Gostei imenso de ver o Tó João, que não foi ao aloço anterior, bem como a Xana, que está mais nova e espantosamente simpática.
Não achei que o Bi estivesse muito diferente, sinceramente.
Não reconheci imediatamente a Guida Fonseca (peço desculpa), mas agora tenha uma vaga ideia de a ver na Rua 2.

Depois de ler alguns comentários e opiniões, em particular sobre os "putos" e os "velhos", acho que deviam organizar um jogo de futebol entre as duas gerações, para ver se o Becas Stone ainda tem o remate canhão, se o Rui da Nova ainda finta bem, etc. Pensem nisso.

Aqui vão duas fotos,para começar, da malta da Rua 1. Quem as tirou deve ter sido o Rui da Elsa (não aparece em nenhuma), que deve ter outras destas ocasiões, quando fazíamos magustos no quintal do Rui da Nova, e depois festas na garagem. Aliás, foi na garagem do Rui da Nova que dei o meu primeiro beijo de língua ... As festas na garagem dos Salazar também eram bestiais, com música do Elton John, lembram-se Rua 1 ... Lembro-me também de ter sido feito um filme pelos Salazar, mas não sei se ainda existe. E recordam-se das Caças ao Tesouro, que por vezes duravam dias?

Uma História que muitos devem desconhecer, mas que representa o espírito da Bafatá, onde vivíamos não somente na Rua, mas também em casa uns dos outros. Aqui vai.

Uma noite, após muitas cervejas (como muitas outras noites), provavelmente bebidas nos Russos (o Hexágono, atrás do Instituto Superior Técnico), voltamos para os Olivais. O Jã-Jã e eu estavamos tão bebidos que nos deitamos os dois em cima do muro do meu quintal, onde adormecemos. Deviam ser umas 2 horas da manhã. Sem percebermos como, nem vindos de onde, aparecem dois polícias, a questionar o que estavamos a fazer. Levanto-me e digo que moro ali. De seguida, entramos ambos em minha casa e eu subo para o meu quarto, onde me deito e não me lembro de mais nada. Entretanto, o Jã-jã dirige-se para a cozinha e adormece deitado no meio chão. Às 6 horas da manhã aparece o meu avô que, espantado, acorda o Jã-jã e questiona-o o que estava ali a fazer. O Jã-jã completamente sedado de sono e toldado pela bebida, levanta-se e sai da cozinha. Entretanto, no andar de cima a minha irmã Graça levanta-se e vai â casa de banho. O Jã-jã em sonambolismo alcoólico sobe as escadas dirige-se para o quarto da minhas irmãs e deita-se na cama da Graça (em casa dele aquele seria o seu quarto e a sua cama). A Graça volta para o quarto e, quando vai a deitar-se não o pode fazer: estava o Jã-jã deitado na cama, completamente ferrado. Não sei como é que acabou, mas acho que os meus pais o acordaram e ele acabou por sair para casa.

Há mais histórias para contar, com toda a certeza, e provavelmente com outras versões. Algumas são incontáveis no blogue, mas outras não, por isso adiantem-se porque a nossa memória pode ficar neste blogue.

Já me esquecia: afinal estou igual ou diferente ??? Não viram os cabelos brancos...

Kitos.

(meu comentário: Kitos, tás igualzinho, pareces um puto de 15 anos...)