Confesso que já não me lembro do contexto. Mas o mais provavel é que estivéssemos a jogar à bola.
Mesmo ali à frente do portão dos Pais.
Às vezes jogávamos no portão dos Afonso, que tinha uma particularidade, uma estrutura metálica arredondada, para segurar as heras e as plantas trepadeiras, que fazia uma belíssima baliza.
Ora, estávamos ali nós, os putos, e o Nuno tá a fumar um cigarro, mas sem se perceber como, o pai do Nuno Pais aparece por trás sem que ele se apercebesse.
Já não há tempo para fazer nada.
O Nuno está no meio da rua, não tem nada para esconder o cigarro.
Que faz ele???
Simples, fecha a mão, dobras os dedos com toda a sua força e apaga o cidgarro na palma da mão.
Ao mesmo tempo, falava descontraidamente com o pai...
E nós, estupefactos: «Xiii! Deve ter queimado a mão toda».
Quando o pai se ausenta... o Nuno tinha de facto uma pequena queimadura na mão, mas nada de especial. Como fez?
Pois... é que provavelmente já não era a primeira vez que usava aquela técnica!
Mais uma história doida dos putos da Bafatá...
«Joãozinho»
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Apagar o cigarro na palma da mão...
à(s) 22:54
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