Quantidade e Qualidade

Por vezes ouve-se certas pessoas afirmarem que teem qualidade de tempo com os seus filhos. Mas sera' que criancas ate' aos 7 anos (mais ou menos) apreciam (ou teem a mesma compreensao de) qualidade de tempo que os adultos teem (ou lhe atribuem)? A resposta so' pode ser nao! Por variadissimas razoes incluindo a necessidade de seguranca (fisica e emocional), a compreensao do Mundo 'a sua volta e obviamente consistencia e continua dedicacao. Nada substitui o amor e dedicacao de pais para os filhos (nem as creches mais caras ou de melhor "reputacao").

Quando uma crianca esta' a explorar e se magoa nao vai esperar ate' 'a noite para chorar, pedir o carinho que necessita ou ser assegurada que tudo estara' bem. Nao estou a referir-me ao aspecto psicologico, mas sim expor o erro de que qualidade pode substituir quantidade na formacao das criancas.

Governos em geral favorecem (com o sistema de impostos) casais cujo ambos os pais trabalham. Isto evidentemente e' um erro e o preco social (adultos desajustados e criminalidade) e economico que se paga mais tarde e' bastante elevado.

Estou consciente que nao provo aqui causa e efeito, contudo varios estudos globais tendem a substanciar o problema. A razao porque faco este post e' porque, dos paises da Europa Ocidental, Portugal e' o pais em que mais maes vao trabalhar quando os seus filhos teem so' 3 meses.

Como mudar esta situacao? Maior participacao de maes na politica ajudava, mas principalmente uma mudanca de conceito de "qualidade de vida" seria ainda mais eficaz!

Opinions and ideas welcome... John C.