Não é, nem pretende ser científico.
Aliás, quem tiver opinião diferente que a dê.
Mas da minha percepção, entre os «contribuintes» para o blog, encontrei claramente algumas pessoas que mostram estar muito atentas e participativas.
Assim, com a autoridade de ter sido eu a criar o Blogue (como diriam os gato fedorento: «FUI EU QUE INVENTEI») reservo-me o direito de fazer uma apreciação e um top. Cá vai:
Blogger 1: Times, ou Luís Camacho
Justificação: Participa em quase todos os «posts», coloca comentários nos «posts» dos outros, todas as semanas publica um texto, e todos os textos do «Times» são bons textos, com boas histórias, bem escritos, com humor, com cavalheirismo. Tem a preocupação de não entrar exageradamente em temas «de nicho» que possam só interessar a uma ou duas pessoas, antes tenta ser o mais abrangente possível... Não deixa nenhum desafio em branco, quando alguém suscita algum tema, ele vai lá sempre dar a sua ideia, o seu contributo.
É, claramente o Blogger nº 1 da RCBafatá...
Parabéns!
Vamos ter de pensar como vamos descobrir os prémios... que prémios, e de que forma os vamos dar. Para alguma cabeça mais imaginativa...
Blogger 2:
Bem, pessoal, vou daqui a pouco para um casamento... tava com vontade de fazer este top, mas não tenho tempo... Vão pensando e enviem-me contributos.
Na certeza que neste Top5 tem de estar o Bi, a Inês Salazar, o JÃjas... depois há muitos candidatos ao número 5, a Ginha, a Guida, o Pô, o Joni (em Timor) o becas Perry... etc etc...
«Joãozinho»
terça-feira, 26 de junho de 2007
RCB ao pôr do sol em Dili
Pergunta: Porque se encontram dois jornalistas a falar da RCB num bar de Dili, ao pôr do sol?
Resposta: Porque a nossa Rua se tornou ... global!
A história é esta e vai direitinha para o nosso joãozinho, ou João Pedro Fonseca, neste caso.
Pois estava eu a beber um Gin tonic do fim do dia com um jornalista acabado de chegar a Dili quando a conversa chega aos Olivais (ele tb viveu nos Olivais, mas do norte...) à escola Fernando Pessoa e Liceu D.Diniz e à RTP, ao novo edificio da televisão.
Digo-lhe que conheço muito bem e que vivi do outro lado da avenida, nas vivendas.
Ele olha pra mim e remata, "então conheces o meu tio!"
Pois é verdade! O José Sousa Dias - o jornalista em causa - é sobrinho do arquitecto!!!
E não sabia que a tua casa, joão, era geminada com a do tio dele...
Pequenos mundos, grandes horizontes!
E, já agora, sabiam os bafatenses que a Rua "pariu" - pelo menos, que eu saiba - três jornalistas e um (grande) profissional de televisão?
Moi meme, jps, agora da RTP, o nosso joãozinho, agora na LUSA, uma das sete meninas - a Margarida Martins - agora na TVI e o adorável João Nogueira, responsavel pelas promoções da RTP!
Haverá mais????
beijos e abraços,
joni
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Becas em macau...
Juca Perry: «E os irmãos Vidal, cavalheiros, abriram-me a porta...»
Olá João zinho!
Estou uma semana sem ler o blog e tenho que passar duas horas a ler para me actualizar…isto está bonito!
Os ditos gémeos Vidal suponho que viviam na torre do lado esquerdo quando saíamos da nossa rua. Um dia roubaram uns casacos de inverno tipo Kispo mas que a minha mãe tinha comprado em Londres (no Harrods), e que estavam a secar no estendal. Não sei bem como é que soubemos mas o que é certo é que a minha mãe foi a casa dos ditos gémeos connosco e conseguimos recuperar os casacos.... Mas até os gémeos estão diferentes: não há muito tempo um deles segurou a porta do Shopping Olivais para me dar passagem enquanto eu segurava um dos meus filhotes e vários sacos de compras. Eu nem quis acreditar em tamanho gesto. Será que a dita socialização arquitectónica desenvolvida nos Olivais acabou por dar frutos?
Beijinhos Juca
Ginha
As fotos estão muito giras. É bom recordar os teus pais!
Quanto à divulgação do almoço, fui eu que pús a carta na vossa caixa de correio mas não o fiz na véspera. O pai Nogueira foi avisado do mesmo modo e ainda falou com o Becas por telefone. Parto do princípio que avisou os filhos dele.
Beijinhos
Juca
Vinda a Viseu...Vamos Lá Pessoal..surpreendam-nos!!!
Pois é pessoal , a familia "Elsas" já marcou data para virem almoçar a Viseu!!
21 de Julho de 2007!
Agora vejam lá se não se cortam e passeiem um pouco pela minha segunda terrinha que é tão linda!
Um beijo a todos
Ines Salazar
Mais balizas! Quem se lembra?
Falei um dia destes de um «campo» de futebol, com as balizas nos portões dos Taurinos e dos Pereira da Silva (Bi).
Tem sido amplamente abordado o «campo» com balizas nos portões Salazar/daNova
Agora um desafio: mais «campos na rua?»
bem, não resisto, vou denunciar mais dois campos:
- O célebre campo da Rua 3, o maior campo da rua. Fazia-se com o portão do «Polícia», pintado de verde, feito em madeira mas com uma rede em ferro, completamente moldada pelas milhares de boladas... A outra baliza fazia-se na risca vermelha do alcatrão, naquele beco sem saída que dava para as traseiras dos Nogueira, e para os Navega e os «Suíços». E para a tal casinha da actual EDP... como se chamava, carágo... o Times um dia destes deu o nome certo...
Essa baliza fazia-se com duas pedras no chão! E era chato porque nunca se sabia bem se era golo ou se ía ao poste quando as bolas iam altas.
OUTRO CAMPO:
- Na Rua 2... no meu portão e no muro entre Azevedos e Altininos.
Mas havia mais campos... quem sabe?
«Joãozinho»
Um bom tema: Os namoricos!
Sinto algo estranho. A maior parte das pessoas que aqui entram são da chamada «geração média», ou seja, acima de mim, mas com outra geração por cima.
Eu sou da geração dos putos mais putos...
Abaixo de mim, poucos, só a Cristininha Camacho, a Ritinha Calvo... o becas Perry... e pouco mais...
Então, dizia eu, sinto algo estranho. oiço falar de histórias, de festas em garagens... coisas que me fazem pensar: «Que raio, onde andava eu... que não gozei essas festas...»
Pois, é verdade.
Era uma geração acima de mim que gozava...
Enfim, isto então, pegando numa boca do Times, fiquei com alguma curiosidade.
Ó malta! Contem lá que namoricos eram esses?
Vamos lá... quem tem coragem de começar a contar???
Fico à espera!
«Joãozinho»
domingo, 24 de junho de 2007
A família RC Bafatá. (Parte 1)
Em Março passado, vinha eu a sair do Shopping dos Olivais, encontrei uma mãe da RCB. Aproximei-me e …
- Olá Tia … (guardo para o fim a revelação sobre quem era), eu sou o Pô. Lembra-se de mim?
- Ó Pô, não te reconhecia mas… dá cá um beijo, filho! Que é feito de ti? Imagino que tenhas casado e tenhas filhos.
- Sim. Casei e tenho um filho. O Pedro.
- Que idade é que ele tem?
- Está com 12 anos e está no 6º ano, na escola Fernando Pessoa aqui no bairro.
- Mas estás a viver aqui, nos Olivais?
- Sim. Vivi 8 anos no Montijo, embora sempre a trabalhar em Lisboa, e em 2001 mudei-me para os Olivais. E lá por casa como está a família?
- Eu cá vou andado… a idade, sabes como é. Mas estou bem graças a Deus. O Tio … também está bem, felizmente. Continua a gostar muito de tocar órgão. Lembras-te de como ele gosta de tocar?
- Sim. Claro! Fico contente de saber que estão bem.
- Gostei muito de te ver, Pô.
- Eu também gostei muito de a rever. Mande cumprimentos meus ao Tio…
E assim recebi um ternurento cumprimento e o afecto de quem eu senti que gostou de me rever e saber como eu estava, tal como eu adorei revê-la e com ela partilhar as novidades da minha vida recente.
Um beijinho grande para a Tia Hermínia e o Tio Zébel.
Beijos e abraços,
Pô
sexta-feira, 22 de junho de 2007
chegou uma caixa...
com fotos ... ! Pedi ao meu irmão Nuno, que finalmente mas trouxe ! Com tempo digitalizo e vou postando... entretanto vai este aperitivo...
foto 1: Pô, Luis Navega, Tico e Joãozinho .. mistura improvável !
foto 2: Zé Nogueira e Zé Manel Araujo
foto 3: Toy .... um icone - o cão da D. Simone ( nº 12 )
foto 4: Armando Nogueira e o ... carrinho de esferas !
Saudades de facto ... e muitas !
Janjan
quinta-feira, 21 de junho de 2007
um prémio para .....
... quem me ajudar!
Carrego o nick de Janjan há perto de 40 anos! Já me perguntaram n vezes como e onde nasceu !!! Pois ... não faço a minima ideia ! Não faço mesmo!! Alguém assistiu a este misterioso baptismo???
Janjan
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Brincadeiras de crianças
Olá pessoal,
Tenho adorado este blog. É um voltar atrás no tempo.
Uma história que não me esqueço, foi um dia que eu e o Raul resolvemos ir para a Marchal Gomes da Costa brincar ao puxa. Daquela vez correu mal. À frente vinha uma mota, e logo atrás uma carrinha. O condutor da carrinha vinha distraído e só à última da hora é que deu conta. Teve que pôr travões às 4 rodas (felismente não bateu na mota).
Eu e o Raul fugimos a sete pés. Tivemos a sorte de a porta de casa dele estar aberta, e fomos para o quarto das irmãs dele assistir à cena. Dessa vez os homens ficaram mesmo zangados. Claro que ninguém nos denunciou, e passado um bocado eles foram embora. Depois ouvimos das boas, mas nem sequer disseram aos nossos pais.
Tanto quanto me lembro, nunca mais alinhei nessa brincadeira.
Abraços a todos,
Ginha
domingo, 17 de junho de 2007
Por falar em professor Taurino...
Um dia, estou eu e o fernando («Usted») a jogar ao toque nos portões do Bi e Taurino.
Era fixe jogar naqueles portões, apesar de a rua ali ser um pouco inclinada, porque ambos os portões eram altos, e dava para marcar os golos «pingados», ou seja, em «chapéu»...
Bastava que o adversário estivesse já no alcatrão, fora do passeio, metias um chapéu e ele já não apanhava!
Num desses dias, jogamos os dois, e eu faço um chapéu perfeito ao «Usted...» Ele tava determinado a não perder o jogo e vem de costas lançado, dá um salto para apanhar a bola de cabeça, a velocidade era tante que foi contra o portão!
Sabem o que aconteceu?
O Portão caiu totalmente para o chão... felizmente que não estava l´o carro estacionado, senão o estrago era maior.
Bem, fizemos aquilo que faziamos na altura: Pernas para que te quero... fugimos dali rapidamente!
No dia seguinte, o portão já estava a ser arranjado, dobradiças novas, reforçado...
«Joãozinho»
Esta é uma história actual, mas deliciosa!
Passa-se em casa de um amigo nosso. Que mora aí em baixo, perto do Olivais Shopping.
Bem, o rapaz está delirante com uma ideia que teve ( o terraço do prédio tem uma vista maravilhosa para o tejo e estava fechado) abrir e recuperar o terraço para poder ser utilizado por todos os condóminos.
Com essa deslumbrante ideia, insistiu em mostrar o terraço a todos os convivas que lá por casa estavam num aniversário. E lá estava eu, mais uns tantos. A admirar a paisagem.
Ora, o Terraço, na altura, tinha uma coisa a rectificar, as grades de segurança causavam alguns arrepios (situação já corrigida).
Então está um rapaz da minha idade, a contar-me:
«Tás a ver este prédio em frente? (prédio mesmo em frente à Damião de Góis) olha a chaminé, tás a ver aquela altura? Pois, eu já lá estive... Eram as nossas brincadeiras de putos. Tinha eu 12 anos, e a brincadeira era ver quem conseguia subir ao ponto mais alto e perigoso do prédio. Eu estive ali...!», dizia ele, em jeito de gabarolas, ao nível da melhor personagem basófias do gato fedorento.
O meu puto, na altura com 13 anos, ouvia, e esboçava um sorriso para mim. O filhote dele, do gabarolas, fazia uma cara de estranheza, e questionava, «tu, ali? Naquela chaminé?», e o gabarolas confirmava. «Claro, eu subi ali... Um dia até estávamos nesta brincadeira e caiu um bebé de uma janela de um andar alto... ficou feita em merda lá no chão... fui eu que chamei a ambulância!»
Bem, gabarolice atrás de gabarolice...
Eu e o meu puto estávamos a divertir-nos, como se estivéssemos a ver o Gato Fedorento ao vivo...
A dada altura, o nosso amigo comum vai mostrar o segundo terraço... este sim, era preciso ter muito cuidado, porque havia sítios sem quaisquer grades em volta.
O Filho do basófias tava curioso... e aproximou-se da ponta do prédio!
O Pai, o tal gabarolas, tava cagadinho de medo, puxa o puto pelo braço e grita: «Tu não sais de perto de mim ouviste??? Enquanto agarrava o braço do rapaz com violência!»
Neste momento, o miúdo, que tinha uns 14 anos... diz esta genial para o pai:
Apontando o dedo para o alto do prédio em frente (deve ter uns 10 ou 11 andares) :
«Ouve lá, não eras tu que subias para aquela chaminé, com 12 anos, para te armares em corajoso? Então larga-me pá!» e fugiu das «garras» do pai... que ficou sem argumentos, passando para aquela fase menos racional de ameaçar dar-lhe porrada da grossa!
Genial...
Tive que sair dali para soltar uma gargalhada nas escadas do prédio...
de facto... os tempos eram outros, as brincadeiras eram outras.
O mundo mudou!
Nós mudámos!
«Joãozinho»
KITOS DIZ:
Relativamente aos nomes: Na Família Perry a Juca. A irmã mais nova do Toninho é a Lídia (salvo erro). Nos Esgalhados falta a Ana e nos da Nova também a Ana (espero não me ter enganado).
Big Bizou: sobre as idas ao Seagle, em Galapágos, na Arrábida, lembro-me de uma noite em que vinhas tão bêbado que tivemos de parar o carro para vomitares, mas estavas tão mal que saí do carro e pus a mão na tua testa para não caíres para a frente e te ajudar (devo ter visto num filme alguém fazer isto). Sei que ficaste super agradecido. Grandes bebedeiras...
HISTÓRIAS
Futebol sem bola: Além de se jogar futebol com bola na relva confinante com as traseiras das casas da rua 1, também se jogava futebol sem bola. No entanto, era proíbido jogar ou pisar a relva, havendo uns jardineiros da Câmara bastante zelosos que apareciam, levavam a bola e juntamente com a Polícia levavam os mais velhos para a esquadra para identificação (não sei se alguma vez aplicaram multas, porque antigamente tudo o que era proibido era objecto de multa).
Certo dia, estavamos a jogar futebol sem bola e aparece o sobredito jardineiro com a Polícia, e de repente alguém marca um golo. Nesse momento era ver o jardineiro a correr e a gritar: "onde está a bola? onde está a bola?". Foi um fartote de riso e lá foram alguns para a esquadra.
Táxis: Na Rua 1, depois do 25 de Abril, costuvamos mandar parar os táxis na Av. Marechal Gomes da Costa. Abríamos a porta e perguntávamos ao taxista: "Está livre?", "sim", respondia o ingénuo, ao que dizíamos: "Então viva a liberdade", e fugíamos a sete pés. Mas, a melhor era o Nuno Salazar (quem havia de ser) entrar por uma porta do táxi e calmamente sair pela outra e fugir. Brilhante. Os taxistas ficavam furibundos. Bons tempos.
FOTOGRAFIAS:
Sobre as Fotos dos Olivais enviadas pela Ginha: Aquela onde estão encostados ao número 5: é a casa da D. Estefânea na Rua 1. Nela vêem-se a Salomé, a Fatinha e a Lídia; a Elsa e a Flora (com os vestidos aos quadrados); a João Salazar (sentada no chão). O resto não consigo identificar, mas também sentado parece-me o Rui da Elsa, e atrás em pé além do Manel Calvo deve ser o Toninho.
Ainda sobre fotografias: Joãozinho, a fotografia do almoço onde estou sentado e não consegues identificar o resto dos presentes, informo que são: ao meu lado o meu irmão Luís (Times), ao seu lado a Isabel (namorada dele) e a Marisa (mulher do Tiago Baltazar). E obrigado pela simpatia.
Um abraço,
Kitos
Ainda hoje ...
.... gosto imenso de ler ! E de escrever ... independentente de o fazer melhor ou pior !
Tive na escola primária e mais tarde no liceu ... dois professores a quem devo em grande parte tal facto ! Dois professores com vocação e amor na arte de ensinar!
Aos dois gostaria de agradecer por terem ajudado a moldar um pouco do que sou ! Dos dois guardo memórias de duas pessoas boas, muito boas . E deles tenho uma particular saudade.
De uma mulher de bata branca e pulsos magros . De um homem calmo e sereno a entrar no seu Ford Cortina !
Obrigado D. Beatriz Calvo ! Obrigado Professor Taurino !
Janjan
sábado, 16 de junho de 2007
Acerca da Rua Cidade de Bafatá...
Aterrei na Rua em 1966, com 3 anos de idade e tenho ideia que a minha família foi das últimas, senão mesmo a última a chegar.
Por força do círculo religioso, do qual os meus pais faziam parte, foram muitas as famílias com quem me relacionei desde muito pequeno. Lá da Rua eram os Azevedos e os Pais, e de Vila Fontes eram os Duques, os Oliveiras e os Trindades. Também me lembro que, até determinada altura, havia sempre uma qualquer mãe grávida!
Anualmente, gosto e tenho conseguido passar uns dias de férias, com os meus pais e em conversas de verão, ao serão, ao longo dos últimos anos tenho tido conhecimento de coisas fantásticas, que aqueles casais, na altura ainda não quarentões, faziam uns pelos outros. Tinham um espírito de entreajuda, que infelizmente hoje em dia, não existe! Outros tempos, outros bairros e outras ruas...
Também tenho ideia que a mãe Camacho e a mãe da João Leitão eram amigas da minha mãe, em solteiras. Sei que os pais Leitão (Milú e Manel) só não são os meus padrinhos, por pressão familiar atrasada mental, própria da época.
Pela parte que me toca, a nossa Rua foi uma grande escola e foi fantástico ter tido a oportunidade de crescer naquelas condições. Da minha infância e à conta da nossa possibilidade de "passar" o tempo todo fora de casa, só guardo boas recordações. Das más, não tenho nenhum registo relevante. Como sou da 3ª geração e mesmo assim dos poucos de 63, só já na adolescência comecei a conviver mais estreitamente com o pessoal da rua 1. Confesso que sempre achei que havia demasiado futebol, para o meu jeito. Nada a fazer e só nos "baliza-a-baliza" na rua 1, conseguia fazer qualquer coisa a roçar o menos anormal. Com aquilo que jogava e gostava de futebol, nunca pensei que anos mais tarde me tornaría num benfiquista convicto e um razoável conhecedor deste fenómeno, que não me dizia nada. Quando fiz 18 anos, o Becas e o Janjan ofereceram-me um cartão de sócio do Glorioso e "deram-me" a volta de uma forma, que hoje em dia sou um observador atento em tudo o que diz respeito ao nosso clube e tornei o meu filho num verdadeiro adepto SLB. Relativamente às coisas da bola e para terminar este assunto, quero partilhar o seguinte: Acho que em 86, houve um torneio de futebol de salão na Encarnação, que tinha um nível competitivo relativamente elevado e para o qual acabámos por formar uma equipa de gajos desconhecidos no meio, mas com valor acima da média. A equipa tinha o nome "Socidel" e era composta por: Jorge Badalo (GR), Ossitos (GR), Becas, Rui da Nova, Janjan, Jorge Salazar, Miguel Bidarra, Nuno "Catarino" (deu-me uma branca e não me recordo do apelido, mas como é o irmão da Catarina, fica "Catarino"!), Tétó, Tareta e posso estar a esquecer-me de alguém, mas não é intencional. Isto só aparece aqui porque "nós", equipa o mais stressless possível, ficámo-nos pelas meias-finais (roubadíssimos), ganhámos a taça Fair-Play/Simpatia (e não foi por eu estar sempre de Super Bock no banco, uma vez que foi votada por todos os responsáveis das equipas e a nossa foi a única que teve vários votos) e apareceram um "gaijos" que queriam contratar o Nuno "Catarino", tipo contrato pró. Foi lindo e acaba aqui o capitulo futebol!
Como a vida é feita de ciclos, foram vários aqueles que vivi enquanto morei no 11 e 14 da nossa rua. Durante a infância foi aquilo, de que todos nós temos fogachos de coisas boas, tipo noites "intermináveis" e brincadeiras que eram "suspensas" para as refeições. Nos 4 anos que andei na Nampula, não tive nenhum colega da rua. Os dois anos que fiz na Damião de Góis (onde voto e costumo encontrar o Ica), também não tive ninguém da rua nas minhas turmas. Seguiram-se 3 anos de "exílio" nos Salesianos (campo de ourique), onde tinha o meu irmão Joni e o Nuno Pais, um ano à frente. Vá lá, tive dois gajos lá da rua... Saí dos Salesianos para o Padre António Vieira e voltei a ter o meu irmão um ano à frente. Básicamente, isto só serve para dizer que não frequentei o D.Dinis, como a grande maioria do pessoal da rua e foram mais uns ciclos que passaram.
Recordo com particular saudade, os tempos vividos nos anos 80, com o Becas, Janjas, Quitos e Gracinha, Tó João e Ossitos, Jorge, Nuno e Inês Salazar, Xicão, Rodrigo, Zé Foca e João Leitão. Rua, Munique, Russos, Browns, Rock Rendez-Vouz, Central Park, Seagull and so on...
Saí da Rua em 1989 e voltei há 6 anos, para morar a 200 metros. É fixe e nada nostálgico! Definitivamente, é o meu Bairro e ponto!
Beijos e Abraços,
Bi
sorry for the lack of memory ....
E assim fica ... quase completa a lista de nomes de uma infância de Rua :
Américo e Zé Luis Fonseca ( nº 33 ) , a Nené, a Teresa e o Zé Manel Araújo ( nº 27 e ainda falta um irmão ... acho !! ) António Luis, Teresa e São Santos ( e ainda falta uma mana do nº 25 ) , Rosário Sousa Dias ( nº 35 ) , Vanda, Salomé ( e ainda falta uma mana do nº 5 ) !
A special apologize to ... Juca Perry , onde estava eu com a cabeça ???
Pô ( pronuncia-se Pauííííííí a fim de evitar stresses ) e Ginha Azevedo ... so many thanks !!!!
um telefonema e ....
e ... acrescentei alguns dos nomes em que a memória me traíra !
Obrigado Bi & PP !!
Janjan
PS: Os nomes são apenas dos filhos .. aos Pais e Mães rendo a homenagem de terem descoberto o lugar das nossas vidas!!
Há ainda pequenos espaços em branco .. e estou certo que a memória colectiva irá preenchê-los ! This is Bafatá Spirit !!
sexta-feira, 15 de junho de 2007
PÔ NÃO DIGAS O TEU NOME NA ALEMANHA (LOL)
Um dia destes a falar sobre o blog, refiro o Pô, quando o meu filho Bernardo, se sai com esta:
- Pô? LOL..he'd better not tell he's called Pô if he goes to Germany! LOL (gargalhada geral)
- acho bem que se viajares para a Alemanha não digas ke te chamas Pô!
É ke "Poh" em alemão, e lê-se precisamente "Pô" significa RABO (cú)! Por isso não te eskeças do conselho do Bernardo.
O ke também me fez lembrar uma engraçada relacionada com os nomes portugueses - nas finais do Football. Havia um jogo entre a Alemanha e o Brasil, há pouco tempo, vocês lembram-se de certeza, em ke um jogador brasileiro se chamava Cácá.
O ke tinha piada imaginar o relato dessa final, na Alemanha. Kaka significa "cócó" e lé-se Káká exactamente como o nome do jogador brasileiro. Portanto o relato bem ke podia ser:
- ...Und jetzt kommt KaKa um schießt die Tor...und ohhh..gut..Kaka hat Sheiss gemacht!!
meaning:
- ...e agora...lá vem Cócó e atira à baliza...e ohhhh...boa.. o cócó fez merda! (falhou o golo) LOL
O Bernardo pensa em Inglês e Alemão e aki há tempos confessou-me uma ke achei imensa graça tb. Era sobre tratar o pai por - Daddy.
Tem mesmo ke ser assim, pois chamar-lhe PAI em português dava-lhe sempre vontade de rir...
chamar: - Pai! dentro da sua cabeça é como chamar: Tarte! (Pie) ke se lê pai, claro!
Adorei as fotos da GINHA!! Mais uma vez, vcs têm fotos fantásticas! O meu jardim era areia...nem passeios..nem muros...fotos mesmo ANCIENTES! WOW!
PS: há tantas histórias para contar..tempo é ke há pouco!
Ginha: contas tu do nosso Circo, ou conto eu? É melhor seres tu, senão arrisco-me a ke o "gang" insinue ke sou mentirosa, mais uma vez...
Por falar nisso - Kitos: desculpas aceites - no hard feelings
Janjan: não és mediador do blog.
Lígia, é giro lêr as tuas notas. És uma kerida! não me lembro de falar contigo em pekena, mas vejo ke foi pena!! Aliás da Rua 1 nós só conhecíamos o Usted, a Guida Camacho, o Nuno Salazar (aliás mundialmente conhecido!!), o Joca e a Inês...ah e a Mi-Tó raramente. De resto não falávamos com mais ninguém. Uma vez fui a uma festa à noite(acho ke dos D' Nova com o Armando) dançamos imenso e foi divertido. Os outros não vinham cá acima (era mta longe...). As minhas irmãs tb não se lembram de mais ninguém...
Por falar nisso, de ser longe. Agora, kdo vou à rua, acho a rua tão mínima...até é difícil dar a volta com os carros, mas na altura akilo era enorme pra nós...grandes voltas de bicicleta, grandes maratonas de atletismo, lol...enfim éramos mesmo bébés e akilo era o nosso universozito!
ciao, ciao..
GUIDA FONSECA - Rua 2, nº 5! (akela foto podia ter sido em frente a minha casa. Mas não conheço ninguém por isso devia ser Rua 1!)
Those were the names as I remember ....
Mitó , Carmo, São e Paula Paixão, Guida, Zé Augusto & ... Malheiro Becas, Rosário, Zinha e Quim Stone, João, Vasco,Isabel e Rui Afonso, João, Nuno, Pedro e Ana Pais, Guigui, Dani, Vivi e Bruno, Bi, Johnny e Luis Pereira da Silva, Paulo, Margarida e Tó João Marques Pedro , Zé Ricardo ( o mais novo dos brasileiros, aliás familia que emigrou para o Brasil ), Pedro, Zé, Luis Teixeira , Zé Tó, Ginha, Nini, Pedro e João Fonseca Pires ( Caninhas ) , João Miguel , Zé Pedro .... ( Moçambicanos ), Manucha, Miguel, Isabel , Teresa e Rosário Chinita, Rosário, Tozé, Luis e João Navega, Bernardo, David, Silvia e Carlos Mathieu, Rosário , Tozé, Nônô e Lurdes Taurino, Manuel, João, Ana e .... Sousa Dias, Joãozinho , Guida, Paula, Teresa, Toninho, Anibal & ... Fonseca, Armando, Clara, Zé e João Nogueira, Sofia,Luis, Faneca, Zeca e Xico Azevedo Mendes, Miguel e ... Araujo, Zézinho , Isabel, João ... e Luis Santos, Tico, João Paulo ( Pô ), Ginha , Nini, Lena e Pedro Azevedo, Raul, Zé , João e Mª Manuel Altinino, Rita,Miguel, Nuno, Manel e Margarida Calvo, Ligia, Rui, Flora e Elsa, Inês, Aneki, Mª João, Joca e Ana Salazar Antunes, Becas ( again ), Pedro, Lili, João, Tó Perry e .... da Câmara, Toninho, Pedro e .... aaiiiii ( Sete Meninas, perdoem-me a falta de nomes no feminino e o apelido !! ) , Rui, Luis, Paula e ... da Nova, Geni, Xana, Pedro e Jorge Esgalhado, ...... e Toninho ( Estefânia ) , Tina, Graça, José Carlos ( Kitos ) , Guida, Luis ( Times ) e João Brito Camacho, Milai, Fernando ( Usted ) e Rui Azevedo !!!
Plus ... Lidia, Gena , Foca, Zápio, Zac, Xico Xicão, Xoinas, Pacheco e Magalhães, Dinho e João Gabriel ! Ahhhh e ... Gabi !!!
Janjan
História de um anónimo!
O Becas Perry pediu-me para publicar esta história, mas não diz de quem é... nem no texto se identifica o autor.
Por esta vez escapa... mas juro que não vou deixar mais textos anónimos!
Abraços!
Lisboa, 11 de Junho 2007
Pois é, depois de ler na diagonal o blog do nosso bairro, torna-se “irresistível” não contribuir para relembrar algumas recordações de infância que se diga por sinal bastante feliz no meu caso!
Agora bastante afastado no tempo muita coisa se apagou, e estou certo que principalmente as recordações menos boas foram as que mais depressa voaram!!!
Não considero ter sido um grande participante nas aventuras da RCB, principalmente na rua 1, mas digamos que fui antes demais um observador mais ou menos atento que por causa da diferença de idades na época jamais poderia participar em muitas delas. Mas algumas ficaram famosas e outras não. Aquelas em que participou por exemplo, o Nuno Salazar serão inesquecíveis ou tantas outras como por exemplo, estas que aqui recordarei e que mais alguém poderá pegar e desenvolver melhor:
- Os desafios de futebol, já recordados, no relvado inclinado nas traseiras da rua 1 que acabavam quase sempre com uma derrota contra os miúdos dos blocos ou então com a D.Estefania a chamar o Toninho para vir para casa!!! E o desgraçado, lá ia muito contrafeito...
- Os jogos ao berlinde no quintal do Rui dos “Chapelinhos” ou no fim da rua 1....
- As noites de Santo António com grandes fogueiras...
- A moda das corridas de caricas na beira dos passeios, feitas com o interior em cortiça e o nome dos ciclistas recortados dos jornais desportivos da época perfeitamente acabadas e forradas a plástico ....
- Os jogos de pião de azinho, devidamente decorados (comprados na tasca do Sr. Manuel) com o circulo desenhado no alcatrão, e quem falhasse no meio do mesmo o tinha que deixar, para que depois os outros o bicassem.....
- As armadilhas para armar aos pássaros nas Oliveiras comprados também na tasca;
-A moda de criar patos ( Eu, o Jorge Salazar , o Rui da Nova, o Rui irmão do Este e mais alguém??? );
- A moda das bicicletas com volante de Cross (Armando Nogueira);
- Quanto à “guerra” lembro-me e não sei se será verdade, que houve alguém que chegou a ser crucificado num estendal da roupa, ou de alguém que levou com um balde de pedras da calçada na cabeça quando passava por debaixo de uma arvore no quintal da D.Estefania salvo erro????;
- Os passeios de mota (quando era nova) na celebre Honda CB50 da família Salazar... ou até mesmo no BMW 2002 verde com caixa automática ....grande máquina!!!!;
- Uma bicicleta de “sonho” da família Salazar da marca Turino 500;
- Os passeios no Renault 16 com o Jorge Esgalhado e o irmão Pedro sempre muito “devagar e com cuidado”!!!!!!
-Os cães que marcaram –“Brownie”, o Leão (grande saltador), a Maia e tantos outros....
Ao Pai Salazar Antunes dedico esta história!!!
Um belo dia vejo uma grande máquina no quintal de um vizinho (Maserati- salvo erro tinha a cor roxa??? e com matricula estrangeira.....). Como acelerava meu Deus!!!! Ora o meu Pai tinha um Carocha!!!! E a inveja é uma coisa muito má!!!
Imaginem lá do que me fui lembrar ?
Colocar umas batatas nos dois tubos de escape, sem sequer sonhar com as eventuais consequências de tal barbaridade!!!!
Assim foi, até que passado um dia o pai Salazar vai dar à chave e nada!!!! A grande máquina não pegava!!!!
No dia seguinte, vejo uns senhores de bata azul de volta do carro, junto dos quais me juntei como se de nada soubesse, fazendo o diagnóstico ao mesmo, até que finalmente depois de muitas tentativas lá pegou e era batata por todo o lado!!!!
Ora confirmou-se que não há crimes perfeitos e alguém me tinha visto a pôr as ditas nos escapes da “bela máquina”. Esse alguém eu não digo quem foi, ele que se manifeste se quiser!, mas o certo é que bufou e fui logo apanhado!!!!
O Pai Salazar, com a sua grande calma e simpatia ficou muito triste e zangado comigo, mas certamente compreendeu que se tratava de uma brincadeira de criança e não me bateu e nem sequer disse nada aos meus pais, pois ele melhor do que ninguém sabia o que era ter um filho “asneirento”…
Enfim, tantas histórias que poderão aparecer com o tempo, e com a ajuda do resto da malta !!!!
Prometo que voltarei com um “artigo” que já tem nome e algumas linhas, o qual terá bastante piada!!!!
“Os carros e máquinas do nosso bairro”
Hoje fico por aqui,
“Alvaro de Campos”
Um grande Abraço e até breve
Fernando já «acordou» pró blog
Jonas
Andava eu descansado a passear no Shopping quando me aparece pela frente o
Pô e me diz:
-Olha o Joazinho tem um blog sobre a nossa Rua (chibou logo...lol)
E eu sabia que ja tinhas falado nisso, mas não me lembrei...mas olha...ja
vi claro...e acho pura e simplesmente fantástico...só mesmo tu...parabens!!
Sempre que puder hei-de por as minhas memorias...
A todos os RCB's um grande abraço e beijos....e um abraço especial para ti
Jonas
RCB Usted
(Lígia disse)
Olá pessoal
Estou a adorar a bola de neve em que se transformou o blog da Bafatá.
Hoje não vou contar nenhuma história, mas tenho mais (há que fazer render o peixe). Tenho também mais fotos antigas mas tenho que ter tempo para as digitalizar no local trabalho porque o meu scan de casa é uma boa porcaria.
Começo por também dar as boas vindas ao Pô porque estava a sentir o Joãozinho um pouco só no meio do turbilhão de algum pessoal mais participativo da rua 1 (vê lá se tens histórias para contar. Para ajudar, aproveito para exigir uma confissão pública sobre o crime de introduzir reflexos de sol no meu quarto com recurso a espelhos. Também quero a denúncia dos cúmplices onde penso que o Joãozinho está incluído).
Passo adiante com alguns desafios, apelos e confissões:
Xana – A ti que te candidataste a organizar o próximo almoço, deixo a sugestão de que seja um churrasco na nossa rua. Dá mais trabalho mas o resultado final poderá ser mais agradável. O jogo de bola, e uma vez que desconfio da resistência dos cotas (sim senhor, já estamos um bocado cotas, não reclamem!), poderá ser nos portões Salazares-Nova que obriga a pouca corrida e a mais técnica.
(Já agora aproveito para relembrar a cor verde do teu cabelo quando vínhamos da piscina. Tal era a dose de cloro daquela água limpinha).
Times – Clarifica aqui alguns aspectos e assuntos dos mais velhos.
Já que falaste das festas do “caixote” ( a que eu (do grupo dos mais miúdos – mas já do 2º escalão), privilegiada por ser protegida do Tó Leitão, às vezes tinha acesso), desbronca-te com as sessões de espiritismo que lá se faziam. Aproveita também para contar a técnica de fazer desmaiar as miúdas para ... (não sei quem eram os mais ingénuos, se os que desmaiavam, ou fingiam que desmaiavam, ou os que provocavam os desmaios ou pensavam que os provocavam). – Coisa dos mais velhos, a que eu também assistia marginalmente, ou pouco à distância.
Também deixo aqui referência à festa que houve na garagem dos Esgalhados (em que eu na clandestinidade fui espreitar pelo lado do quintal da D. Estefânia, e à conta disso fui uma feliz contemplada com um pico que me entrou pela unha dentro), em que às tantas as luzes não eram poucas, eram inexistentes, aspecto que o pai Esgalhado não apreciou lá muito e acabou com o bailarico.
Relativamente às oliveiras lá de cima sempre me ensinaram (ou enganaram) que em resultado da guerra dos 6 meses (para mim também era esta a referência), foi atribuída uma árvore a cada rua (excepto a rua 4 pois já não havia a 4ª oliveira), em que a da rua 1 era a mais próxima da casa dos Navegas, a do meio era da rua 2 e a do lado da estrada era a da rua 3.
Quanto ao rochedo que lá existe vou aqui confessar uma das minhas grandes fraquezas da minha infância. Alguém (não me recordo quem, mas alguém da minha inteira confiança face ao resultado do meu inteiro convencimento) disse-me que o barulho que se ouvia quando estava a trovejar eram rochedos daqueles a cair. Claro que nunca duvidei de tal afirmação que teve como consequência um medo terrível de trovoada (o meu irmão coitado que o diga pois fossem que horas fossem, sempre que estava a trovejar, eu lá ia implorar para que ele me deixasse entrar para a cama dele). E nem imaginam a confusão que era nesta cabecinha quando a minha mãe me dizia que se eu me embrulhasse num cobertor estava protegida (como é que um cobertor me iria proteger de levar com o matacão daqueles e não ficar toda esborrachada).
Por último esclareço para os mais esquecidos que o outro jogo do berlinde que jogávamos a fazer tabelinha designava-se por “Santinha”.
Inês, e todos os que tenham vontade de ir a Viseu – A distância é relativa, sendo maior ou menor consoante a vontade que se tem de ir a um determinado lugar (é como o copo meio cheio ou meio vazio).
Uma das “minhas obras” (por sinal a que é mais próxima de Lisboa) é na serra da Arada, a noroeste de Viseu. 2ª feira passada, um dia de trabalho normal, saí de casa de manhã (7h15m), fui até lá, fui com o empreiteiro visitar as várias frentes de obra, fui para a reunião de obra (reuniões normalmente atribuladas e demoradas em que eu e toda a equipa de fiscalização e o Dono de Obra damos na cabeça do coitado do empreiteiro), fui finalmente almoçar à 4 horas da tarde duas fatias de pizza e uma sopa num café em S. Pedro do Sul, e finalmente iniciei o meu regresso.
Quase à chegada telefonei ao João para que jantassem sem mim pois eu não tinha fome, era cedo e assim ainda dava para ir-mos ver o pôr-do-sol à praia. Dito e feito, ainda fui entregar o carro alugado ao Campo Pequeno, voltei para casa, voltei a sair, e ainda, conforme o previsto, fui para a praia da Cruz Quebrada passear o cão (digo cadela) e ver o pôr-do-sol (é lindo, e por mais que me digam que todos os dias o sol se põe, e que é sempre igual, não é, e é sempre um momento especial, e sempre que posso vou ver e apreciar). Bom, isto tudo apenas para convencer a maltinha para ir a Viseu (Inês, comigo podes contar, aliás tu já sabes disso. Aproveito para mandar um grande beijinho aos teus pais).
Finalmente faço um apelo a todos os que estão longe, Elsa e Geni dos EUA, Tó Leitão de Israel, Ana Teresa e João Camacho de Inglaterra. etc., etc, venham navegar neste magnifico barco pois têm de certo muitas histórias para contar da nossa rua e outras como a que o meu amigo Joni contou de Bafatá e que eu adorei.
Um grande beijo para todos e até a próxima.
Lígia
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Ginha enviou Fotops espectaculares! Ora vejam!
Fotos dos Olivais
Estas são das fotografias mais antigas que encontrei dos Olivais. De 1964.
Ao fundo estão as casas do Janjan e dos Afonsos. Pode-se ver os prédios do Armazém das Bananas e da Polícia ainda
Nesta vê-se que os passeios ao longo das casas e da porta até ao pé do muro estavam construídos.
Talvez pelo desnível de terreno, em casa do João(zinho) não está construído o passeio até ao muro.
Esta também é de 64 mas penso que uns meses mais tarde. Vê-se o Fiat 600 dos meus pais encostado à casa dos Nogueiras. Lá ao fundo é as Oliveiras.
Esta foto também é de 64, e atrás diz: “Lembranças do Rui e manas com muitos carinhos”. Reconheço bem o meu irmão, Pedro Azevedo, e o Manel Calvo, mas os outros tenho algumas dificuldades. Deixo isso para o pessoal da Rua 1.
Nesta foto vê-se atrás a casa do Janjan, e estão miúdos a brincar no jardim. Vê-se um carro que penso que era do Sr. Pais, e o do Arquitecto.
Nesta outra vê-se mais um carro, mas não sei nem as marcas, nem de quem é.
Nesta (também de 66) vê-se o prédio das bananas já construído. A árvore dos Altininos, que esteve lá até há pouco tempo, já se vê.
Nesta vê-se a casa do João e a do Arquitecto, e ao longe a do Bi e a do Paulinho. (Quem está entretido é o Pô).
Nesta vê-se a casa dos Nogueiras (a sala em L já estava construída, vê-se a varanda) e um carro que penso que era dos Nogueiras.
Esta é tirada no quintal do Zé Altinino. Está o PêPê, o Zé Altinino, o Pedro Azevedo, o Pô (com a bola) e os outros dois miúdos são uns primos do Zé. Atrás vê-se já os prédios construídos.
Nesta está a minha mãe, e vê-se o Taunus (sabonete como o João lhe chama).
Bom foi a reportagem fotográfica que consegui arranjar.
Ângela Azevedo«Ginha»
RC Bafatá em meados dos anos 80
Times:
Vê só, tu andaste à pedrada com o meu irmão mais velho (Pedro Azevedo) e com o resto do pessoal da rua 2 e 3 (100 dias não foi? - devia vir nos livros de história :-)), e eu, nos últimos tempos de RC Bafatá, dava-me muito com a tua irmã mais nova (Tina) que ainda não apareceu por aqui. Que é feito dela? Vi que esteve no almoço mas… por aqui, se apareceu, ficou “calada” pois ninguém a ouviu :-)
Aliás, tenho a ideia que anda por aqui muita gente calada.
Toca a falar, pessoal.
Nessa altura já éramos poucos e não havia “soldados” suficientes para guerras. Eu, o Tico (meu irmão) e o Zé(zinho), nessa altura, dávamo-nos muito com o Pedro Martins (7 meninas) e a Tina.
Menos com o Becas Perry que já parava pouco ali pela rua.
Nas noites de 6ª, lá íamos até aos russos (hexágono) pois nessa altura já éramos, mais ou menos, aceites pelos mais "graduados"... vá. (Tanta cerveja e tostas mistas… meus deus)
Por falar em confrontos entre a rua 1, 2, 3 e 4.
Pessoal, é impressão minha ou a rua 1 procriou muito mais. Pelo menos, a ver pelas fotos já “postadas”… sarrufe! Que o pessoal da 1 não brinca em serviço.
Falo por mim que só tenho 1 filho (Pedro, a fazer 13 qq dia).
Parabéns à Inês e ao Quitos pelos putos giros que têm.
Abraços e beijos,
Pô
PS – Encontrei hoje o Fernando (Usted, para os amigos) que ainda não sabia desta nossa rua virtual. Ele ficou de passar por aqui e deixar umas “postas” :-)
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Grande Maria João !!!!
Realmente deixa-te de modéstias e embaraços, tu fazes parte de uma epoca do RCB altamente vivida, isso sim!!!
Adolescencia doida varrida a nossa, mas no coments pois a minha filha mais velha está com 16 anitos!
Quanto ao "maldito" tens razão..(Free at last!!!)Ha ha ha !
Mas olha que a vida em Viseu tem outro sabor...sabor a qualidade com toda a certeza, respira-se ar puro etc e tal!
Bacci a tutti
Ines Salazar
terça-feira, 12 de junho de 2007
Os Jacós, que eram 23... ou mais!
Ainda bem que lembras Becas.
Os famosos Jacós!
tenho várias histórias semelhantes vcom eles. De me gamarem a massa toda quando ia à mercearia comprar qualquer coisa...
Mas lembro-me que havia um deles que era meu amigo, pelo que às vezes, quando topava que ele estava no grupo dos manfios, aproximava-me dele... e o tipo não deixava os outros lixarem-me.
Andavam sempre ranhosos... muita mal vestidos.
Tanto o pai como a mãe tinham os olhos tortos, certo?
Quando se ia ao café do Gordo, esse antro de droga, eles morava no primeiro andar, por cima, ligeiramente á esquerda. havia sempre duas ou 3 pessoas à janela... (se havia lá em casa 30 pessoas... tinha que ser)
desconfio que alguns bébés terão caído da janela... porventura alhguns miúdos terão falecido atropelados, outros terão morrido em assaltos, ou na prisão... sei lá...
Que vida.
Será que alguém conhece algum Jacó???
Já agora... era giro... voltar a ver um Jacó.
Imaginem que um dos Jacós era agora... sei lá... magistrado do ministério Público... inspector da PJ... sei lá... tinha piada!
E os gémeos Vidal? do Prédio mesmo em frente á rua? Não se lembram?
Que mafiosos!
Esses, onde estarão? Eram maus pa caramba...
Obrigado por teres lembrado Becas!
«Joãozinho»
Ginha promete fotos!!
Andei bastante ocupada por isso só agora apareço. Vou sacanear umas fotos e depois ponho no blog. Envia-me autorização s.f.f.
Tudo de bom,
Ginha(rua 2)
Grande Ginha...
Sacaneia lá umas fotos... tou curiosíssimo.
Aliás, tamos todos!
Coisas antigas e actuais...
manda, manda...
«Joãozinho»
História de motas, do Becas Perry
Maria João Leitão, mais uma «adoptada» da Rua!
Olá,
Provavelmente já não te recordas de mim, Maria João Leitão. Fui uma das adoptadas pela Cidade de Bafatá já que a Inês e eu a partir dos nossos 15 anos passamos a ser mais ou menos unha com carne até ela se apaixonar pelo “maldito” rapaz de Viseu. J Passava mais tempo em casa doS Salazar Antunes do que na minha própria casa, como reclamava a minha mãe. lá foi ela para Viseu. Mas até ela ir, muita coisa se passou por aí pela rua...para onde eu ia quase todos os dias a pé ou de autocarro.
Foi a Inês (continuamos a falar-nos) que me avisou sobre o Blog, adorei ver histórias de tanta gente com quem passei boa parte da minha infância –Ossitos/Paulinho e adolescência, dos copos do Rui da Nova até cair para o lado, das noites nos Russos/Hexágono, do apetite voraz do Tó João, para mim o Tó cabeças, das partidas do Janjas à malta da rua a altas horas da manhã, do Joni e o Pêpê andarem sempre juntos, do Kitos que por acaso faz anos no mesmo dia que eu, do Bi e do Becas Stone, do Luís da Nova, da Mito e das manas, do sempre sorridente Ica, da enorme simpatia e sorriso da Lígia e da eterno filósofo Rui Vasco e da Gracinha que deve continuar uma graça e por aí adiante que eu nunca mais acabava.
Gostava de saber, apesar de não pertencer fisicamente à rua, se também eu, posso deixar algo escrito, afinal de contas no meu coração há um bom pedaço que cresceu convosco na Cidade de Bafatá.
Se não for possível, tudo bem na mesma vou-os visitando no blog e sabendo como estão.
Bjs e Obrigada
Maria João Leitão Amorim
Ó Maria João, até nos ofendes com tanta modéstia. Já deu para perceber, a nossa vontade é provar que todo o mundo tem uma relação com a Cidade de Bafatá... e tu, claro, fazes parte desse Big Bang...
eheheh!
beijos.
Conta histórias, conta, conta, estamos ávidos de histórias.
E, já agora, manda uma foto... Confesso que não tou a ver quem és...
«Joãozinho»
LENA, QUE ESPECTÁCULO.
Confesso que já não me lembro de ti, e provavelmente se te vir na rua não te reconheço....
Que saudades...
Conta umas histórias!
Contas?
«Joãozinho»