É incrível como há pessoas que nos marcam.
Já várias pessoas lembraram as «maratonas de jogo de «1 toque» nos portões dos Salazar, mas havia outro «campo» bom para essa prática: O portão dos Calvo e o muro das paixões...
Eu, o Miguel e o Fernando («usted») jogávamos quase sempre aí.
Como devem imaginar, o senhor Calvo não gostava nada de estar tranquilamente em casa a ouvir as cacetadas da bola a bater no portão de madeira, alto, pintado de verde escuro.
Lembro-me de, um dia, eu estar a jogar com o Fernando, e o senhor Calvo surge, com aquela sua tranquilidade alentejana admirável, espera pelo momento certo e chama-me:
«Ó Joãozinho, eu sei que vocês gostam muito de jogar à bola, mas vocês não arranjam outra baliza? É que ainda esta semana tive de mudar o ferrolho da cancela, de tanta cacetada que vocês dão com a bola...»
Mas disse aquilo de uma forma tão... não sei como explicar, era uma pessoa admirável o senhor Calvo.
Passei muitas horas lá em casa, (o Miguel é, ainda hoje, a única pessoa da Rua Cidade de Bafatá com quem falo frequentemente e encontramo-nos quase todos os meses) e tenho muito boas recordações do senhor Calvo...
O Miguel tem histórias admiráveis do seu pai para contar...
(Obrigado Jãjã, por me teres lembrado o senhor Calvo)
«Joãozinho»
sábado, 2 de junho de 2007
Jãjã lembrou-me o senhor «Calvo»...
à(s) 14:38
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1 comentário:
eheheheheh...é verdade joão.
O Sr Calvo ás vezes até gritava: Porra para os "portázios"... realmente com as bejardas que davamos na bola, ele bem tinha razão. o Sr Calvo tinha um vocabulario unico.
Fernando (Usted)
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