"Rua do tamanho do Mundo"

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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Grave acidente de bicicleta frente ao número 33 da RCB

Numa ida tarde de verão, no final da década de 70, vinha o a grande velocidade a andar de bicicleta pelo passeio junto à casa da família Sousa Dias e, ao entrar na rua 2, deparou-se com o VW Brasília do Coronel Afonso estacionado com as quatro rodas em cima do passeio. ainda travou mas o sistema ABS não funcionou.
Nem o ABS, nem o Airbag, pelo que o ainda hoje se lembra da traseira do dito carro a aproximar-se cada vez mais… até que bateu com face direita da cara com força no vidro traseiro do carro e a sua canela esquerda rapidamente atingiu a velocidade zero contra o pára-choques do mesmo veiculo.
Assistido prontamente por uns vizinhos (Altininos?) que vinham a passar na rua, não necessitou contudo de ir ao hospital, tendo sido mais tarde assistido pela Enfermeira D. Elvira Pais (como sempre) que lhe receitou 2 a 3 aplicações diárias de Hirudoid e gelo sobre a canela que entretanto tinha ganho mais 2 centímetros de altura.
estaria a terminar, pela milésima vez, um dos seus trajectos preferidos de bicicleta na RCB, o qual consistia em sair da rua 2 pelo carreiro de terra junto à casa dos Azevedo Mendes, subir até às Oliveiras e continuar ao muro branco. Ai tomava o passeio junto à casa dos Chinitas, Navega, Mathez, Taurino, Sousa Dias e chegava novamente à rua 2.
Felizmente os danos no carro não foram significativos pois apenas a grelha preta, que por debaixo do pára-choques tapava a panela do escape, ficou ligeiramente amolgada, o que lhe foi desculpado pelo referido dono.
A bicicleta é que ficou em pior estado tendo o garfo dianteiro perdido a sua habitual inclinação para a frente e ficado inclinado para trás a ponto da roda passar a bater do quadro. A roda dianteira também não ficou em bom estado tendo deixado de ser o que se possa chamar de círculo perfeito. :-)
Foi por isso necessário explicar aos irmãos, que com ele partilhavam a bicicleta em regime de time-sharing (eram outros tempos sem dúvida e o nosso sistema de time-sharing só por si dava mais umas histórias), que iríamos ficar sem bicicleta uma parte do verão até que o orçamento do arranjo fosse aprovado e financiado pelos pais.

7 comentários:

redjan disse...

Já andas melhorzinho de bicla Pô ?? Hope so ... e obrigado pela referência à enfermeira Elvira !!

Janjan

JPF disse...

Eheheh...
Não me lembrava dessa.
Mas foram tantos os malhanços...

E Quando os ténis sanjo já estavam nos limites e travar custava uma dor (e cheiro a queimado) na sola dos pés???

«joãozinho»

JPF disse...

Eheheh...
Não me lembrava dessa.
Mas foram tantos os malhanços...

E Quando os ténis sanjo já estavam nos limites e travar custava uma dor (e cheiro a queimado) na sola dos pés???

«joãozinho»

Cristina CN disse...

mas as vossas bicicletas não tinham travões? Que mania era essa de travar c os ténis? Coisas de rapazes de certeza eu sempre travei c os travões.

Anónimo disse...

Isto era malta destravada...

Anónimo disse...

..."E quando os ténis sanjo já estavam nos limites e travar custava uma dor (e cheiro a queimado) na sola dos pés???"...

Joãozinho,
Esse era o indicador natural para a troca de Sanjos (1.000 kms ou 6 meses).

Alberto Perry da Câmara disse...

Pó,

Não sei, mas tenho a memória que estava ao pé de ti nesse dia... Mas já não me lembro bem! Em todo o caso fizeste recordar as malhas que demos de bicla...BOA!!!