Para ambos, crente religioso e ataista escolhas morais, no fundo, sao feitas por individuos. Acreditar numa religiao ou nao, temos de decidir o que e bom ou mau, correcto ou errado nas nossa (in)accoes. O que impulsiona as nossas decisoes morais e uma estrutura humana universal, uma faculdade mental que evoluiu atraves de milhoes de anos que include um conjunto de principios que deram origem uma variedade de possiveis sistemas morais.
E interessante realisar que a grande maioria escolheu nao emitir uma opiniao. Acho que o efeito de 48 anos de fascismo continua a influenciar o comportamento dos bafatenses. Um dos assuntos ligados a moralidade e a liberdade de expressao. Mas mais que isso e o saber que exprimindo as nossas opinioes nao sejamos subjugados a rejeicao, descriminacao, abuso ou pior.
Infelizmente enquanto nao tiveremos a liberdade de pensar, compreender e escolher os nossos principios morais, outros o farao em nosso nome com resultados que temos muita dificuldade em aceitar. Permitam-me um exemplo: A recente invasao do Iraque foi feita em nome da defesa dos valores do ocidente (eu sei que nao foi a "razao/mentira" inicial). O mesmo podera acontecer numa futura invasao do Irao. Qual e a posicao dos bafatenses (individualmente)?
Para aqueles que teem uma opiniao mas nao querem ser identificados, escrevao com o pseudonimo de "anonimo" eheheh!
Timex, keep your focus on the task...
Um abraco, etc... John C.
sábado, 22 de setembro de 2007
Moral Quest IV
à(s) 17:26
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11 comentários:
"A LIBERDADE É A LIBERDADE DE PENSAR DE OUTRA MANEIRA..."
Geeee. ainda me lembro de uma citação da rosa luxemburgo no muro da Estefânia.
Quanto à questão em si Johny, estou muito de acordo contigo mas... debatê-la em blog seria..... pantanoso.
Ohhh John C, por amor de Deus... (ou talvez esta não seja a expressão mais indicada lol), essa dos 48 anos de fascismo é tãooooo deslocada que só posso imaginar que de estar tanto tempo por aí teve uma infecçãozinha de vírus de superioridade britânica. Venha a Portugal que isso passa...:)
Eu sou frontalmente contra o discurso muito na voga do choque de civilizações, em que os muçulmanos, o Islão, são os maus...
E que são uns fanáticos, e que por isso temos toda a liberdade de lhes impor os nossos valores (noddos, digo ocidentais).
Este é um discurso vergonhoso e se algum de vós passar uns tempos num país árabe vai perceber a revolta deles...
O que manda o mundo é o dólar/petróleo, e todos os outros valores são apenas capas para taparem a pouca vergonha dos interesses económicos.
Quando estive no Iraque, uma semana após o controlo norte-americano, a 8 de Abril de 2003... bastou uma semana a falar com gente para perceber que a coligação ocidental não estava ali para defender os coitadinhos dos iraquianos de Saddam...
Não foi isso que se viu!
Durante semanas as populações estiveram sem água, sem luz, os quarteis abandonados pelos GNR de Saddam estavam a saque, e os americanos não se importavam... o que interessava era guardar bem as reservas de petróleo, o ministério do petróleo e pouco mais...
Enfim... é apenas uma opinião!
Posso estar redondamente errado, mas se estiver, não foi porque alguém me convenceu desta tese... foi porque estive lá e conheci muitos iraquianos.
beijos e abraços!
«Little John.»
Ola Cristina CN! Talvez entao me possa dizer porque e que e tao dificil emitir uma opiniao? Quanto a superioridade, ja sofro a muito tempo eheeh.
Viva Little John! Mudancas de regime provocadas por forcas exteriores teem sempre um resultado mais devastante do que as geradas por descontento interior (Portugal e um bom exemplo).
Eu penso que a questao do petroleo e control dos recursos naturais e um dos elementos que levou a invasao (mas acho que nao teria suporte suficiente para a invasao). Mas gostaria de expor um outro que tem a capacidade de forcar o apoio para a invasao. Jesus disse: "Aquele que não está comigo, está contra mim" (Mateus 12:30). Bush disse: os paises ou "estao connosco ou com os terroristas" (2000 anos depois de Jesus). Esta retorica e muito perigosa e implica uma visao dualista do Mundo.
Fico-me por aqui... mas continuo interessado nas vossas experiencias.
Adoro o tema e creio que as opiniões expostas são ... mmmm ....bem interessantes. Mas forunzar por aqui ... parece-me pouco prático.
Mas cá vai uma mini posição..
TUDO pela liberdade de cada um pensar pela sua cabeça, TUDO pelo respeito por tudo o que gira à nossa volta. Crenças, Pessoas, Vida!
Verdades impostas, pela fé, pela demagogia ou .. por invasões .... estão condenadas antes mesmo começarem. Condenadas pela História, pelas pessoas, pelo ser humano em si que no limite do desrespeito se descobre dentro de si !
Imaginem a dificuldade.
Se tivéssemos de escolher entre Saddam e Bush, assumindo que um seria o Bem e Outro o Mal...
Este sim, seria um dilema sem saída...
Nem o Times com o seu brilhantismo e raciocínio lógico chegaria a uma solução.
Nunca acreditei nas soluções dualistas, tipo, «ou estás comigo ou és contra mim», ou «isto ou é preto ou é branco», ou , «ou ficas ou vais»...
Ainda sou um puto (de 41 anos é certo...) mas a minha experi~encia de vida tem-me dito que há muitos, muitíssimos cinzentos entre o preto e o branco... Muitos mesmo!
«Joãozinho»
Litle John (como diz o meu irmão Anibal que vive em Sydney...)
Times, nao compreendo a tua posicao ou opiniao, parece um "sitting on the fence !?!"
Little John, concordo com a premissa. O que faz a vivencia humana rica e a cor. Do ponto de vista moral Saddam pelo menos nao era um hipocrita. Por outro lado, do ponto de vista historico da "democracia" sabemos que a existencia de escravos nao preocupava os gregos ou romanos. Interessante...
Times,
se vires a opiniao do To Leitao perceberas que Sadam nao era hipocrita. Porque? Porque "queria ser o lider dos muculmanos. O Madi.". Isto nao significa que concorde com a sua motivacao moral antes pelo contrario. Pois como ja disse sou da opiniao que as motivacoes de ordem religiosa sao contrarias ha nossa (predominante) natureza humana.
O meu intuito principal neste quest e tentar compreender a origem dos principios da moralidade humana (com uma certa universalidade).
Um abraco, etc...
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